A Pandemia, o Clero e os Santos

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Caros leitores, salve Maria!

Fomos informados de que, na data seguinte à publicação de nosso texto, o site da arquidiocese de Mariana retirou do ar o artigo do Pe. José Antonio. Deo gratias!
Alegramo-nos com isso, pois de alguma forma é a verdade que prevalece.
O ideal, é claro, teria sido uma retratação, mas é sem dúvida um avanço.

André Melo
26-Abr-2020.

Domingo do Bom Pastor, aquele que não abandona suas ovelhas.

 

 

André Melo

 

A Pandemia, o Clero e os Santos

 

 

 

À medida que as semanas de confinamento avançam e as mortes em massa, tão aterrorizantemente anunciadas, não chegam (Deo gratias!) fica a sensação de termos sido enganados.

São várias as caraterísticas que parecem tornar essa pandemia única. A mais simbólica e terrível delas é, sem dúvida, o fechamento das igrejas e a suspensão dos sacramentos e do sacrifício público oferecido a Deus.

No passado, épocas de peste, de doenças e de guerras eram épocas de conversão. Diante da evidência da limitação e fragilidade humanas recorria-se a Deus todo-poderoso.

Desta vez tem sido tudo muito diferente.

Logo no início da pandemia, bispos e padres apressaram-se em suspender os sacramentos e fechar as igrejas. Alguns, antecipando-se às determinações governamentais, fecharam-se corajosamente por motu proprio.

Houve, graças a Deus, honrosas exceções. No Brasil e alhures.

Houve também autoridades[1] que se pronunciaram com clareza e excelentes argumentos contra a histérica debandada dos pastores.

Contraditoriamente, muitos padres que até ontem defendiam que a missa deveria ser rezada pelo povo e que não admitiam que ela pudesse ser celebrada sem a participação do povo, fazem agora transmissões on-line, remotas e longínquas, das missas sine populo. Bugnini deve ter se virado da tumba… de alegria…

A Missa que deveria ser rezada “de frente para o povo” é agora rezada longe do povo. Pobre povo… pobres ovelhas.

O tão aclamado povo de Deus ficou sem acesso ao Deus sacramentado, o que mostra que, muito mais que zelo pelos fiéis, o que justificou a mudança litúrgica foi o velho ódio a tudo o que é católico. Pois, na hora do “vamos ver” muitos padres deram o pira.

Há algumas semanas, o padre italiano Leonardo Ricotta chamou a atenção do mundo ao sair pelas ruas de Palermo levando o Santíssimo Sacramento exposto em um ostensório dourado. A atitude desse padre e também a de alguns dos fieis por onde passou Jesus Sacramento foi edificante.

Sua coragem e bom exemplo levaram outros padres a fazerem o mesmo bem como alguns fieis a pedirem a seus párocos que organizassem procissões, ainda que compostas apenas pelo padre e por um ajudante.

Infelizmente, tal demonstração pública de fé não encontrou apoio em todos os membros do clero. O risco de contágio, ou de ter problemas com as autoridades, eram grande demais…

O que se vê, pois, é o desenrolar de uma trama que há muito é costurada. Fruto do Concílio Vaticano II e da reforma litúrgica. Ao negar-se a Jesus sacramento a honra e as demonstrações exteriores de fé que lhe são devidas é a própria fé que diminui.

No Brasil não é diferente

Aqui em nosso país, um padre da Arquidiocese de Mariana chamado José Antonio de Oliveira, publicou no site daquela arquidiocese um artigo intitulado “É preciso sair com o Santíssimo nas ruas?”[2] para defender que não é necessário sair com Cristo Sacramentado às ruas.

Se o artigo apenas reafirmasse o abandono ao qual tantos padres e bispos têm relegado seus fiéis já seria uma trágica vergonha. Mas não é só isso. Padre José Antonio, ao defender que não se deve organizar procissões com o Santíssimo Sacramento vai muito além e gera confusão a respeito do dogma da Presença Real de Cristo.

Vamos a seguir fazer uma breve análise do artigo do Padre José Antonio de Oliviera, da arquidiocese de Mariana

O curto artigo está cheio de afirmações incorretas sobre a eucaristia.

Após recordar a instituição da eucaristia por Cristo com as palavras “Isto é o meu corpo” (Lc 22,19) e corretamente afirmar que Jesus está realmente presente na hóstia consagrada, Pe José Antonio continua:

“Percorrendo o Evangelho, iremos encontrar outras passagens muito semelhantes. Em uma das suas catequeses aos discípulos, Jesus afirma: ‘Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali ESTOU EU no meio deles’ (Mt 18,20). Seria uma presença menos real? Menos importante? Menos eficaz? Na celebração eucarística, antes mesmo da consagração, o povo já afirma: “Ele está no meio de nós!”. E está. Uma presença real…” (em todas as citações do referido artigo, os grifos são nossos, as maiúsculas e os erros são do Pe. José Antonio).

Padre Antonio insinua que a presença espiritual de Cristo “onde dois ou três estiverem reunidos” equivale à presença REAL e SUBSTANCIAL de Cristo na hóstia consagrada.

Ora, a Igreja sempre ensinou que Cristo está real a substancialmente presente, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, no sacramento do altar e não na reunião dos fiéis. Que Ele não está “no meio de nós” como afirma a suspeita tradução do et cum spiritu tuo na Missa de Paulo VI em sua versão portuguesa.

O Papa Martinho V, na Bula Inter Cunctas, propõe a seguinte questão para ser feita aos seguidores dos hereges Wycliff e João Huss:

“Dessa forma, se você crê que depois da consagração pelo sacerdote no sacramento do altar, sob o véu de pão e vinho, não há pão material e vinho material, senão, de fato, o mesmo Cristo, que padeceu na cruz e está sentado à direita do Pai”[3].

E o Concílio de Trento sobre a eucaristia diz:

“Primeiramente ensina o santo Concílio, e aberta e simplesmente confessa, que o augusto sacramento da Eucaristia, depois da consagração do pão e do vinho, contém verdadeira, real e substancialmente [Can. 1] Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, sob a aparência daquelas coisas sensíveis”[4].

Consequentemente, ao tratar do culto que se deve tributar ao Santíssimo Sacramento, o Concílio de Trento afirma:

“…que muito piedosa e religiosamente foi introduzido na Igreja de Deus o costume que em todos os anos, em determinados dias festivos, se celebre este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade, e que reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos[5].

É preciso distinguir a presença de Cristo “onde dois ou três estiverem reunidos” da presença real de Cristo da hóstia consagrada.

A palavra presença é analógica[6] o que significa que há diferentes modos de se estar presente.

Assim, o autor de um livro está presente, embora não de forma pessoal, em sua obra.

Deus está presente na criação pela ordem que Ele colocou em cada elemento e no conjunto do universo.

A pessoa representada em um quadro está ali presente, mas não de maneira real e substancialmente. Da mesma forma, Cristo está presente em uma imagem ou crucifixo.

Naqueles que foram batizados e não cometeram pecado mortal, Deus está presente por sua graça, participação da vida divina.

A presença de Cristo na hóstia é, por outro lado, diferente daquelas contidas nos exemplos acima. Cristo está presente na hóstia realmente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Na hóstia está Cristo inteiro. Pessoalmente. É o mesmo Cristo que nasceu em Belém da Virgem Maria, que viveu em Nazaré, que pregou, curou, que padeceu e morreu na cruz, que ressuscitou e está no céu à direita de Deus Pai. O mesmo.

Equiparar a presença, espiritual ou pela graça, de Cristo com sua presença real e substancial é implantar confusão na cabeça dos fiéis e diminuir a fé na transubstanciação. Uma fé que vem diminuindo há tempos, para ser mais preciso há 50 anos.

De fato, a Missa Nova de Bugnini é a grande responsável pela perda da fé eucarística. A Institutio Generalis Missalis Romani[7] não menciona sequer uma vez a palavra “transubstanciação”. E nunca faz qualquer alusão à presença real e permanente de Cristo nas espécies transubstanciadas, Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

As genuflexões após a consagração, tão numerosas quanto piedosas e pedagógicas da Missa de Sempre, foram reduzidas a duas ou três na Missa Nova. Ora, a fé, quanto menos é expressa, menor fica até desaparecer por completo.

Por outro lado, a Institutio usa largamente o termo “presença” e o utiliza em diferentes sentidos, o que causa confusão[8].

Daí se compreende onde Padre José Antonio, ordenado em 1977 segundo informa o site da arquidiocese, aprendeu esses erros.

Como insinuar que a presença real de Cristo seria menos “real”, menos “importante” e menos “eficaz”?

E os erros não param por aí. Continua o artigo do padre de Mariana:

“Quando fala do julgamento final, sua palavra é também muito incisiva: EU tive fome, EU era estrangeiro, EU estava doente, EU estava preso… ‘Cada vez que fizestes isso a um dos meus irmãos mais pequeninos, a MIM o fizestes’ (Mt 25,31-40).  Jesus não fez uma comparação: É como se fosse… Ele diz claramente ‘eu’, ‘a mim’. Ele está presente na(o) irmã(o) que encontramos.”

Além da confusão envolvendo a presença real, eucarística, de Cristo, valeria perguntar o que esses padres responderão a Cristo no dia do julgamento final quando, referindo-se exatamente à época atual e a atitude do clero em relação a seu rebanho, Ele lhes perguntar: “eu tive fome (da eucaristia), eu estava doente (física e espiritualmente), eu estava preso, confinado…”. Ou será que a presença (espiritual) de Cristo não vale para os fiéis católicos?

Mas o pior ainda está por vir:

“Será que poderíamos dizer que essa presença dele não é real? Que argumento teológico ou bíblico poderíamos usar para dizer que a presença de Jesus Cristo, na Hóstia consagrada, é mais importante, mais real, mais poderosa do que sua presença na pessoa, na Palavra, num grupo que se reúne na fé em nome dele?”

Não deixa de ser embaraçoso ter que responder à tal pergunta, ainda mais vinda de um padre. Seria como precisar provar que uma carta de minha esposa ou uma foto dela não têm a mesma importância e não são tão reais quanto à própria pessoa de minha esposa.

Cristo não está presente real e substancialmente na Bíblia. Nela, Cristo está presente pelas verdades que ensinou. Não é uma presença real e pessoal, por isso não se faz genuflexão para a Bíblia e nem se deve para ela acender uma vela como se faz para Santíssimo Sacramento.

Mas, difícil mesmo é ouvir um padre afirmar que Cristo está tão presente “na pessoa” quanto na hóstia consagrada… Cristo não está realmente presente nas pessoas, do contrário seríamos divinos, o que seria gnose.

Ao encerrar o artigo, Padre José Antonio dá alguns conselhos:

“É o momento de abandonar o costume de identificar a Eucaristia com o objeto, a Hóstia. (…) É o momento de deixar de olhar para a Hóstia como algo mágico, que cura tudo, e realizar o desejo de Jesus de fazer dele próprio – na Hóstia consagrada –o alimento que nos fortalece na caminhada da vida e na luta por um mundo justo e fraterno. Em vez de colocar a Hóstia num ostensório dourado, distante de todos, vamos recordar que Jesus escolheu os lugares mais pobres e simples, para nascer, viver e morrer.”

Triste a identificação do culto prestado a Jesus Sacramento com uma superstição qualquer. Com algo mágico, que tem a pretensão de curar tudo. Cristo não cura? Se Ele não cura, a quem então recorreremos? À OMS?

Causa-nos perplexidade ver o ataque à exposição de Cristo num ostensório dourado, distante de todos. Distante, padre? Cristo no ostensório é distante!?

Tenho há semanas tentado visitar diferentes igrejas na região onde moro aqui em São Paulo. Todas, sem exceção, estão trancadas. Numa delas há um cartaz, preso nas grades pelo lado de fora, que diz: “Nós queremos estar perto de você. Uma igreja de braços abertos”. Parece piada…

A atitude dos Santos

Professor Orlando Fedeli, de quem tive o privilégio e a graça de ser aluno, dizia que “é bom estudar História”. Afirmava-o nas circunstâncias em que um fato histórico servia de lição a ser aplicada a um caso concreto e atual.

É o que se percebe na presente pandemia.

Tratamos em outro artigo da forma como São João Bosco[9] enfrentou, no ano de 1854, uma peste muito mais violenta e mortífera que o atual corona vírus.

Vamos hoje falar sobre a atuação de um outro santo, em outra epidemia.

São Carlos Borromeu, cardeal de Milão no século XVI, foi um exemplo de apóstolo. Grande reformador do clero, foi o principal promotor da reformas do Concílio de Trento numa época em que a heresia protestante lançara no erro um terço da Europa.

Homem de origem nobre e importante, foi exemplo de desapego das riquezas e comodidades.

Erudito, organizou por toda a parte, mesmo fora de sua arquidiocese, escolas e seminários.

Sempre acessível a seus fiéis, rezava o Ofício na mesma capela, portas abertas, e no mesmo horário para que o povo pudesse livremente rezar com seu arcebispo. Seu prestígio e autoridade, além da ternura com a qual era visto pelos fiéis, eram imensos.

Isso ficou evidente na peste que atingiu Milão no ano de 1576 na qual 20.000 pessoas morreram apenas em Milão.

Durante uma viagem a Lodi, São Carlos foi informado da chegada da peste em Milão e para lá retornou imediatamente para não mais sair até que a cidade ficasse livre do contágio, mais de um ano depois.

Os doentes eram levados, muitas vezes à força, a lazaretos onde ficavam abandonados à doença e aos ladrões uma vez que ninguém entrava lá, nem médicos. Era um simples depósito de doentes. O santo exigiu que lhe permitissem lá adentrar e o governador, aliviado, entregou-lhe a administração do hospital.

Os doentes passaram a contar com atendimento médico e espiritual enquanto São Carlos abria outros lazaretos.

A administração era entregue aos religiosos, sobretudo os capuchinhos de quem escreve o Santo: “O maior peso cabe aos capuchinhos, aos quais estão confiados três lazaretos; e ainda que alguns tenham morrido, não percebo a falta deles, pois sempre há outros para substituí-los”[10].

Em resposta ao apelo do cardeal, frei Giacomo, capuchinho, escreveu: “Meus confrades desejam ardentemente vir em vosso auxílio; e como isto não pode acontecer, senão quando morra algum, deixando seu posto, todos esperam com impaciência que se abra algum lugar para comparecerem em grande número para substituir um só defunto”[11].

Com a quarentena decretada, o santo compreendeu que não deveria apenas combater a peste pois “a desolação era total: interrompida totalmente a vida da cidade, o comércio definhava, o trabalho foi abandonado e por trás do espectro já terrível da peste começava a desenhar-se o outro espectro não menos terrível da fome”[12].

Foi então que o santo desenvolveu uma caridade simplesmente heroica.

Além da caridade material, sempre muito importante, mas nunca suficiente e nem a principal, São Carlos Borromeu “intensificou as orações e devoções públicas; promoveu três procissões especiais de penitência, das quais participou regularmente toda a cidade, sem distinção de ricos e pobres, de autoridades e subordinados: a primeira, na quarta-feira 3 de outubro de 1576, moveu-se desde o Domo até Santo Ambrósio; a segunda, na sexta-feira, até São Lourenço; e a terceira, no sábado, até a Madonna di San Celso. O cardeal participou delas descalço, com uma grossa corda no pescoço, carregando um pesado crucifixo; e também a pés descalços, com a corda no pescoço, ali estavam todos os seus familiares, os cônegos do Domo, os religiosos, e clero secular”.[13]

Multidões de homens participaram. As mulheres e as crianças ficaram em casa em razão do confinamento.

Nas procissões, o santo determinou que as pessoas mantivessem certa distância umas das outras. Nada, porém, o fez desistir de organizá-las e ao final fazer uma prédica, nem mesmo o governador, marquês de Ayamonte, que se opusera às procissões e tentou impedi-las, “como destacou também São Carlos, escrevendo ao núncio em Madri, em 24 de março de 1576, a oposição do governador estava inspirada mais em motivações políticas e picuinhas pessoais do que em precauções higiênicas”[14]. Por fim, o próprio governador, acabou rendendo-se e tomando parte na terceira procissão.

A procura pelos sacramentos era imensa.

O cardeal, após ter doado tudo a ponto de não ter um pedaço de pão com que saciar a fome, vendeu a prataria da família e doou a própria cama para um dos lazaretos. Além disso, adquiriu cerca de 100 livros de medicina que lia todos os dias antes de se recolher.

A fim de evitar o risco de contágio determinou que altares fossem montados na parte externa das igrejas de maneira que se pudesse assistir à Missa do lado de fora. As pessoas suspeitas de contaminação assistiam de lugares separados e dispunham de uma pia distinta de água benta.

Além de todas essas recomendações, acrescenta o santo: “’É preciso evitar sobretudo que a multidão do povo fechada nas casas deixe de comparecer por longo tempo até mesmo à igreja, de tal modo que não só fique suspensa grande parte das práticas religiosas, mas também se perca sua atração: isto certamente é uma desgraça a ser mais temida que qualquer funestíssima pestilência’. E acrescenta que, ‘ao prescreverem as quarentenas, o magistrado e o bispo levem em conta tanto a peste das almas quanto o contágio dos corpos, o qual é menos danoso por muitíssimas razões’”[15].

Escreveu também um manual de precauções bem detalhadas para impedir a difusão do contágio.

E, quando a quarentena ameaçava impedir à assistência à Missa, “quando a doença já refervia e a quarentena estava imposta a todos os cidadãos, São Carlos mandou erigir altares nas esquinas das ruas, onde os sacerdotes celebravam a Missa para facilidade dos cidadãos que assistiam das janelas, sem se exporem a contatos perigosos[16]”.

Ou seja, de dentro das casas se podia realmente assistir Missa.

O santo entrava frequentemente nos lazaretos, atendia e dava comunhão (na língua, claro!) diariamente aos infectados.

Quando, passados mais de um ano e contadas mais de 20 mil vítimas fatais só de Milão, pôde ser decretado o fim da epidemia, São Carlos e nenhum de sua casa dos que prestaram auxílio aos infectados foram atingidos. No seminário foram contadas apenas 3 vítimas, dois seminaristas e um padre jesuíta.

A população de Milão saiu da epidemia com a fé reforçada.

Sua provação havia sido muito dura.

Mas ela tinha certeza de que Deus e seu clero não a haviam abandonado.

 

Referências

 

[1] Cf. Cardeal Burke: http://165.227.105.11/mensagem-sobre-o-coronavirus/ e
Dom Athanasius Schneider: https://remnantnewspaper.com/web/index.php/articles/item/4826-exclusive-interview-bishop-athanasius-schneider-on-church-s-handling-of-coronavirus

[2] Cf. https://arqmariana.com.br/artigo/e-preciso-sair-com-o-santissimo-nas-ruas/

[3] Denzinger, 666.

[4] Denzinger, 874.

[5] Denzinger, 878.

[6] Cf. http://www.montfort.org.br/old/perguntas/presenca_deus.html

[7] Em 3 de abril de 1969, o Papa Paulo VI torna pública a Constituição Apóstolica Missale Romanum, que promulgava dois documentos referentes à reforma do rito da Missa: a Institutio Generalis Missalis Romani (Ordenação Geral do Missal Romano) e o novo Ordo Missae, isto é, o novo texto da Missa.

[8] Cf. Silveira, Arnaldo Vidigal Xavier da. “Considerações sobre o ‘Ordo Missae’ de Paulo VI; Parte II – a Missa; Vol. I (Cap. I, II e III), Set/1997. pp. 3 e 4.

[9] Cf. http://165.227.105.11/dom-bosco-e-a-terrivel-peste-de-colera-em-turim/

[10] ORSENIGO, Pe. Cesare. Vida de São Carlo Borromeu. 1. Ed. São Paulo: Flos Carmeli Edições, 2020. P.258.

[11] Idem.

[12] Ibidem.

[13] Op. cit. P. 259.

[14] Op. cit. P 263.

[15] Op. cit. P. 263.

[16] Op. cit. P. 264.

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