1497- Sobre os Livros da Bíblia

Data

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão

Orlando Fedeli

Sobre os Livros da Bíblia

 

  • Localização: Itapetinga – BA

 

Viva Cristo Rei! Viva a Virgem de Guadalupe!

Prezado Prof. Orlando Fedeli

Veja que curiosa nota de pé de página encontrei em minhas leituras: < dos gentios e, ainda hoje, alguns judeus ortodoxos jejuam em luto porque esta tradução contribuiu de maneira especial para a difusão do Evangelho [LIFSCHITZ, Daniel, Haja Luz (Hagadá sobre o Gênese 1), Edições Paulinas, SP, 1998, p. 121, nota 14]… Não é um claro testemunho de que a Bíblia Católica (contendo os deuterocanônicos) é a Bíblia de Deus, que os primitivos cristãos utilizavam?

[E se para tais judeus é causa de tristeza; para nós (verdadeiros seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo) é motivo de muito álacre!] Que os primeiros cristãos faziam largo uso dos livros deuterocanônicos (em conformidade com a Tradução dos Setenta)isso é fato histórico. Reconhecido até mesmo por historiadores protestantes, como Kelly.

Assim, nos diz o ex-protestante, James Akin: < deuterocanônicos é evidente ao longo da história da Igreja. O historiador protestante J.N.D. Kelly escreve: “Deveria ser observado que o Antigo Testamento admitido como autoridade na Igreja era algo maior e mais compreensivo que o Antigo Testamento protestante… ele sempre incluiu, com alguns graus de reconhecimento, os chamados apócrifos ou deuterocanônicos.

A razão para isso é que o Antigo Testamento passou em primeira instância nas mãos dos cristãos era… a versão grega conhecida como Septuaginta… a maioria das citações nas Escrituras encontradas no Novo Testamento são baseadas nelas preferencialmente do que a versão hebraica…nos primeiros dois séculos… A Igreja parece ter aceitado todos, ou a maioria destes livros adicionais, como inspirados e trataram-nos sem dúvida como Escritura Sagrada. Citações de Sabedoria, por exemplo, ocorre em Clemente e Barnabé… Policarpo cita Tobias, e o Didache cita Eclesiásticos.

Irineu se refere a Sabedoria, a história de Susana, Bel e o dragão (livro de Daniel), e Baruc. O uso dos deuterocanônicos por Tertuliano, Hipólito, Cipriano e Clemente de Alexandria é tão freqüente que referências detalhadas são necessárias” (Doutrina Cristã Antiga, 53-54) [http://www.veritatis. com.br/artigo.asp?prolib=825]

Espero que esta pequeníssima missiva colabore para engrandecimento da defesa da Divina Fé Católica. Principalmente, para fazer frente a uma famigerada planfetagem que, dentre outras coisas, inveridicamente, ensina que os deuterocanônicos teriam sido canonizados só pela época do Concílio de Trento (no século XVI): com o intuito de opor-se ao protestantismo incipiente. [E se fosse assim, como dizem o hereges protestantes, já seria um ótimo motivo para alguém canonizá-los – ainda que tardiamente. Porque é sempre justo e santo combater as impiedades doutrinárias do protestantismo!] Mas, o fato, é que vários séculos antes de se pensar em aparecer o primeiro ser protestante sobre a face da Terra, a Igreja de Deus, já havia declarado o tais livros como inspirados.

Quero citar, aqui, o testemunho de conversão de nosso irmão na Fé, Alessandro Ricardo Lima – registrado no precioso livro de Jaime Francisco de Moura: < não me faltou ódio a Igreja Católica. Tive aceso a vários folhetos que “revelam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas pesquisas e estudos, a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site Agnus Dei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblica” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância bíblica que existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iracundo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martinhs Nabeto, que o criador do site… Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escrito s Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma… Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era doutrina católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já a mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior a Reforma, e já incluía tais livros. Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional a fim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra do Maligno. Foi neste dia que, com muita tristeza por ter perseguido a Igreja d e Deus, me converti ao Catolicismo [MOURA, Jaime Francisco de , Por que estes ex-protestantes se tornaram católicos, 1a. edição, Editora COMDEUS, São José dos Campos-SP, 2003, pp. 49-50].

OBS.: A Bíblia de Guttemberg foi impressa cerca de 100 anos antes do Concílio de Trento. Quando ela foi impressa, Martinho Lutero, sequer, havia nascido.

Bibliografia – http://www.veritatis.com.br/artigo.asp?prolib=825.

– LIFSCHITZ, Daniel, Haja Luz (Hagadá sobre Gênese 1), Edições Paulinas, SP, 1998.

– MOURA, Jaime Francisco de, Por que estes ex-protestantes se tornaram católicos, Editora COMDEUS, São José dos Campos-SP,2003.

P.S.: Volta a reafirmar: mesmo que a Igreja só tivesse canonizados os deuterocanônicos, declarando isso verdade dogmática, no século XVI – ainda, assim, seria uma decisão totalmente válida… Ora, a Igreja não dogmatizou a Divindade de Cristo três séculos depois da Ascensão de Cristo… o dogma da Assunção só foi declarado no século XX. Todavia, o fato, é que, ela já havia feito o reconhecimento da canonicidade dos deuterocanônicos desde o século IV. Gostem ou não os hereges protestantes – já, no quarto século a Igreja, os reconhecia como inspirados!

Também é fato insofismável: nenhum dos “pais”(Lutero, Calvino,etc) da amaldiçoada Reforma Protestante tinha autoridade alguma para definir quais seriam os livros divinamente inspirados. Somente a Igreja Católica. E ponto final!

———————
Muito prezado, salve Maria!

Muito obrigado por mais esta sua contribuição. Deus lhe pague.

Sua mensagem deixa bem claro que os protestantes são mais movidos pelo ódio à Igreja Católica do que por qualquer outra coisa. Escreva-nos sempre.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão