Orlando Fedeli
´Servo de Deus` Não Crê na Presença Real de Cristo na Eucaristia
- Localização: Belo horizonte – MG, Brasil
É comum encontrarmos inúmeros teólogos que defendem uma certa tendência litúrgica e pastoral dentro da igreja. Até mesmo renomados nomes da igreja saem em defesa de valores que em muitas vezes contradizem o que a igreja primitiva vivia e foi passado de geração em geração.
Como você vê as mudanças da igreja atual em comparação com a igreja até o século III? Hoje muito se fala de criticas a certas inculturações promovidas por movimentos episcopais, porém como se pode perceber na história da igreja, grande parte do que vivenciamos hoje, é parte de uma inculturação ocorrida ao longo dos anos, por exemplo:
O uso da agua benta
A adoração da hóstia
A culto aos santos
A oração pelos mortos…
Vejo uma grande preocupação de muitos teólogos de defenderem certas tradições e criticar outras novas expressões que surgem na igreja. Porque a inculturação ocorrida antigamente (até então vista por muitos como coisa do mal) pode ser compreendida e as de hoje não?
Porque se defende certos valores, como os de luxo e riqueza, que não foram pregados por Jesus?
A igreja (clero) durante algum tempo condenou ações como as de Madre Teresa, são Francisco de Assis, Santo Antônio, dentre outros, e depois de algum tempo reconheceu a santidade deles. Eles e outros foram até críticos de muitas coisas que ocorreram de errado na igreja. Hoje existem tantos outros santos, anônimos, que também criticam muitas coisas na igreja. Criticam não porque não gostam da igreja, mas porque a amam, como a esposa de Cristo, porém existem grande parte do clero que não vive o que Jesus pediu e saem escrevendo condenações a formas de expressão, de orações, como se a igreja nunca tivesse incorporado em seus ritos alguns provenientes de festas pagãs.
Como o senhor avalia as questões atuais e as questões antigas da igreja de forma a dar uma justificativa para a agregação de fatos pagãos a cultura da igreja (que é aceita e difundida, porque já é utilizada assim a anos) e porque a igreja não pode aceitar as inculturações atuais?
Como era a utilização da musica no início da igreja, na idade média e nos tempos atuais dentro da igreja. Porque só o órgão polifônico é aceito como instrumento digno de louvar a Deus, sendo que na Bíblia, temos as histórias de louvores com tambores, trombetas e etc…?
Porque o termo “Adoração da cruz” é utilizado? Isso não contradiz a idéia de muitos teólogos que criticam as formas de expressão de alguns grupos? Se o termo adoração desse objeto é para expressar o amor a Deus, porque outros termos de expressão de amor não podem ser compreendidos?
Atenciosamente,
(servo de Deus)
A todos, a graça de Deus e a intercessão de Maria!
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A você, que se assina — entre parênteses — servo de Deus,
Salve Maria.
Para que você seja realmente servo de Deus — e não só presumidamente e só entre parênteses — você deveria se tornar católico realmente.
Porque católico você não é.
Espero que tenha tomado um susto por dizer-lhe isso: você não é católico. E por que digo que você não é católico? Porque um católico é obrigado a crer na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Na hóstia consagrada, Jesus está real e substancialmente presente com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Todo católico é obrigado a crer nisso, porque o mesmo Cristo o disse e a Igreja o ensina. Quem nega essa verdade central do catolicismo deixa de ser católico.
E você, declarou que “A adoração da hóstia “… “é parte de uma inculturação ocorrida ao longo dos anos”.
Pelo menos materialmente, você é um herege. Tomara que não o seja formalmente.
Mas se persistir em defender essa tese absurda de que a adoração da hóstia é fruto de inculturação você é herege mesmo
Você não é nem católico e nem servo de Deus
O que pode eximi-lo de culpa é sua ignorância do Catecismo, assim como sua ignorância do que seja a malfadada inculturação que faz tanta gente dizer tanta bobagem, hoje em dia. Como é sua ignorância cultural que não lhe permite ver a diferença entre o órgão e uma bateria de rock.
Aconselho-o a que reze mais e muito e que estude mais o Catecismo.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli