1607- Padre Italiano Diz: “Fiquei Desiludido Com os Neocatecumenais”

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Orlando Fedeli

Padre Italiano Diz: “Fiquei Desiludido Com os Neocatecumenais”

 

  • Localização:  Brasil

FIQUEI DESILUDIDO COM OS NEOCATECUMENAIS
Tendo sido contatado por catequistas de uma paróquia de Roma e apesar de ter sido desaconselhado pelo bispo de então, fiquei tomado de entusiasmo pelos neocatecumenais, que dei vida a esta experiência na minha paróquia.

Além disso ainda, cometi o erro de permitir a participação dos colaboradores da paróquia no caminho. O empenho do caminho impedia que estes colaboradores paroquiais continuassem a crescer no interior da comunidade paroquial. Para não alongar-me, são dois os aspectos do movimento que me deixam perplexo.

Ambiguidades doutrinárias e eclesiais.

A um casal que tinha problemas e que havia a mim confiado a séria dúvida que o seu casamento fosse inválido, foi aconselhado de não ir ao tribunal eclesiástico porque, segundo estes catequistas neocatecumenais, a Igreja erra permitindo o reconhecimento que um matrimônio possa ser inválido.

Em outra ocasião um ministro da eucaristia deles, o hostiário, foi visto jogando fora as migalhas de pão ázimo consagrado porque segundo ele não há mais o corpo de Cristo.

Quem se afasta do caminho é frequentemente considerado como presa do demônio. Considero absolutamente anti eclesial que tenham celebrações paralelas como aquelas do sábado à noite e da semana santa, incluindo a vigília reservada aos membros do caminho.

Mas o que considero mais grave e inquietante é a metodologia que tende a formar um grupo fechado com momentos, chamados passagens, nos quais há, ao meu ver, uma manipulação do pensamento que se atua de modo subdolo sobre as pessoas que frequentemente têm problemas até graves e que se tornam submissos à autoridade do catequista.

Num primeiro momento se insiste na necessidade de se separar dos bens materiais e se deve dizer diante de todos a própria cruz, como em geral se dizem os próprios pecados, o que antecipa o segundo momento em que pede-se para dar o dízimo do que se ganha.

Há, no caminho, uma espiritualidade lúgubre, pessimista, que em certos casos atinge um verdadeiro terrorismo psicológico.

A uma velha de 90 anos da minha paróquia foi dito que se ela abandonava o caminho era porque Satanás a tentava!

Frequentemente os catequistas afirmam que a conversão vem quando entendemos que causamos nojo.

As objeções aqui só indicadas (porque deveria escrever muito mais) podem ser encontradas também em dois sites que encontrei há alguns anos na Internet.

A Igreja deveria fazer sério trabalho de discernimento, sem se deixar levar pelas reuniões oceânicas feitas por Kiko.

Certos atrasos podem ser danosos. O caso Milingo ensina…

Um padre do Lácio.

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