1675- Grandeza e Humildade Admiráveis de Uma Alma Sacerdotal

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Orlando Fedeli

 Grandeza e Humildade Admiráveis de Uma Alma Sacerdotal

 

  • Localização:Guararapes – SP, Brasil

Em primeiro momento, parabéns por querer trazer a nós uma nova fé, dentro da Igreja.
Vendo o seu site senhor Orlando, vi que podemos o chamar de um novo Lutero. Pois a tudo que se diz respeito dentro da igreja, o senhor sempre tem um jeito de dizer. Isto ocorre pelo Concilio Vaticano II, mas, pelo que sei, nem mesmo o nosso papa atual, diz tanto mal do Concilio, agora, um leigo dizer tanto assim, é porque deve saber de mais, muito mais que um bispo. Que um padre, que um cardeal, e muitas vezes me parece que sabe mais do que o próprio Santo Padre.
Lamento informa-lhe, que, o Concilio Vaticano II ainda é válido, e concordo com o senhor ao que se diz respeito a dançar, bater palmas, fazer missas shows. Mas me diga, mesmo que seja obrigatória a Missa Tridentina em todo o mundo. Pode haver ainda estes abusos. As missas shows podem continuar. O povo se ajoelha com facilidade. Bater palmas, e haver danças pela RCC na missa, ainda pode existir. Já que o canto é Gregoriano, mesmo assim, pode-se louvar cantando.
Mas eu sou a favor da missa em latim, mas, as rezo apenas 1 vez ao mês, ordem do nosso Biso diocesano e de nosso Arcebispo. E em outro lado, porque se o povo não compreende nem mesmo o seu próprio idioma, eles não compreenderão o latim.
Mas agora um leigo dizer que a missa nova é um câncer dentro da Santa Igreja, isso é uma grosa heresia. Dizer que a Canção Nova é errada, não é muito certo, já que o Papa vai autenticar todo o jeito de ser Canção Nova este ano.
A missa de hoje em dia é muito linda, sei que tem abusos na liturgia, tenho que reconhecer. Mas pode haver abusos na missa Tridentina também, da mesma forma que eu pulo alguma parte do missal atual, posso pular uma parte do missal antigo.
Agora o senhor faça-me o favor de parar de dizer coisas totalmente contrarias ao nosso Santo Concilio Ecumênico Vaticano II, e outra coisa.
O senhor e um padre pertencente a Cúria Diocesana de Anápolis, parem de dizer coisas contrarias ao Bispo local. Ele pode pedir a excomunhão de vocês ao Vaticano, e por outro lado, ele só proíbe certas coisas, porque é conveniente, e não porque ele simplesmente quer.
E mais uma coisa, pense bem na resposta que irá dar a minha carta, sabe que eu estou certo. A um leigo basta ir as missas, participar de pastorais ajudar em algumas missas e calar a boca ao clero.
Muito obrigado desde já.
————————————–

Muito prezado, muito reverendo, e muito contraditório Padre Renato Sousa Melo,
Salve Maria.

Li com atenção sua carta, e segui o bom conselho – um tanto ameaçador – que o senhor me deu:

”E mais uma coisa, pense bem na resposta que irá dar a minha carta, sabe que eu estou certo” [sic!].

Pena que o senhor não pensou bem ao me escrever sua cartinha tão irritada, tão vazia de argumentos e tão contraditória. Ela depõe contra a sua pós-graduação.
As cartas de pós-graduados, de modo geral, me divertem tanto!…
E é pena que o senhor não tenha colocado sua especialização.
O senhor , Padre, tem pós-graduação em quê? Pós-graduação, onde?

Eis, então, o que pensei de sua carta “pós-graduada”.

Antes, porém, deixe-me agradecer suas ofensas. Pois Nosso Senhor nos disse que seríamos bem aventurados, quando dissessem de nós todo o mal, por causa do nome de Cristo, por causa da defesa da fé.
Deus lhe pague, então, pela grande alegria que sua carta me trouxe, in Domino.
Disse-lhe eu, que o senhor é muito contraditório.
Permita-me que lhe prove isso, com o seu próprio texto.
Evidentemente o senhor é defensor do Concílio Vaticano II e da Missa Nova. Portanto, o senhor tem que ser ecumênico, aceitando todas as posições religiosas. Até a de Lutero. Mas, contraditoriamente, o senhor não aceita a minha posição religiosa católica.
E contraditoriamente ainda, o senhor , graças a Deus, rejeita Lutero – que eu condeno -, e que o Concílio Vaticano II olhou com simpatia ecumênica…
O senhor me acusa de trazer uma nova Fé “dentro da Igreja”. Ora, o senhor sabe muito bem que defendo o que sempre foi ensinado na Igreja, até o Vaticano II. Foi o Concílio, que o senhor defende, que trouxe uma nova doutrina na Igreja.
Paulo VI confessa a novidade do Vaticano II, ao dizer:

”As palavras importantes do Concílio são novidade e aggiornamento…A palavra novidade nos foi dada como uma ordem, como um programa” (Paulo VI, in Osservatore Romano, 3 de Julho de 1974. apud R. Amerio, op. cit., p. 98

Ordem dada a um Papa? Ao Concílio? Palavra de ordem dada por quem?

Outra contradição sua: o senhor me acusa falsamente de querer “calar a boca ao clero” e pretende que sendo eu um leigo, bastar-me-ia ir à Missa e participar de pastorais:

“A um leigo basta ir as missas, participar de pastorais ajudar em algumas missas e calar a boca ao clero”. (Que redação enrolada para um pós graduado!).

Que quis o senhor dizer com essa frase abstrusa?
Que mandei algum padre “calar a boca”?
Ou que um leigo deve só assistir Missa, participar de pastorais e “calar a boca”?

Nunca mandei o clero “calar a boca”. Isso seria um absurdo. Seria um pecado gravíssimo. A função do clero é ensinar. Cristo mandou aos sacerdotes: “Ide e ensinai”. Portanto, o Clero tem o dever de ensinar. O clero deve falar.
Mas deve falar a Verdade.
Se há alguma coisa que o clero quase não faz, hoje, é ensinar a Verdade.
O clero progressista fala. E até demais. Porém, diz coisas erradas e diz o que não seria preciso dizer.
Mas, em certo sentido, é muito bom que digam o que pensam, pois deixam patentes suas heresias. Veja, por exemplo, Padre, os sites Golias e Adital…

Ou quereria então o senhor , muito anti vaticano II e muito anti democraticamente, que eu calasse a minha boca?
Com efeito, é o senhor que me manda:

“Agora o senhor faça-me o favor de parar de dizer coisas totalmente contrarias ao nosso Santo Concilio Ecumênico Vaticano II, e outra coisa”

E doutra vez: “parem de dizer”

Ironicamente, o senhor me lembra que o Concílio Vaticano II ainda é válido:

“Lamento informa-lhe, que, o Concilio Vaticano II ainda é válido”.

Pois devolvo-lhe a lembrança, padre: lamento informá-lo que, se o Concílio Vaticano II, que o senhor defende, ainda é válido, ele reconhece o meu direito e o meu dever de me pronunciar sobre problemas religiosos. E se é assim, como o senhor me grita esse “Cala a boca”, quando o próprio Concílio Vaticano II – que o senhor defende – declara:
“3. O dever e o direito ao apostolado advêm aos leigos da sua mesma união com Cristo cabeça” (…) “A todos os fiéis incumbe, portanto, o glorioso encargo de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens em toda a terra”. (Vaticano II, Decreto Apostolicam Actuositatem, n0 3).
E mais:

”E dado que no nosso tempo surgem novos problemas e se difundem gravíssimos erros que ameaçam subverter a religião, a ordem moral e a própria sociedade humana, este sagrado Concílio exorta ardentemente os leigos a que, na medida da própria capacidade e conhecimentos, desempenhem com mais diligência a parte que lhes cabe na elucidação, defesa e reta aplicação dos princípios cristãos aos problemas de nosso tempo, segundo a mente da Igreja” (Vaticano II, Decreto Apostolicam Actuositatem, n0 6).

E a Gadium et Spes afirma:

“O Apostolado dos leigos
33. Unidos no Povo de Deus, e constituídos no corpo único de Cristo sob uma só cabeça, os leigos, sejam quais forem, todos são chamados a concorrer como membros vivos, com todas as forças que receberam da bondade do Criador e por graça do Redentor, para o crescimento da Igreja e sua contínua santificação.
O apostolado dos leigos é participação na própria missão salvadora da Igreja, e para ele todos são destinados pelo Senhor , por meio do Batismo e da Confirmação. E os sacramentos, sobretudo a sagrada Eucaristia, comunicam e alimentam aquele amor para com Deus e para com os homens, que é a alma de todo o apostolado.
Mas os leigos são especialmente chamados a tornarem a Igreja presente e ativa naqueles locais e circunstâncias em que só por meio deles ela pode ser o sal da terra (112). Deste modo, todo e qualquer leigo, pelos dons que lhe foram concedidos, é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da missão da própria Igreja, «segundo a medida concedida por Cristo» (Ef. 4,7).
Além deste apostolado, que diz respeito a todos os fiéis, os leigos podem ainda ser chamados, por diversos modos, a uma colaboração mais imediata no apostolado da Hierarquia 3, à semelhança daqueles homens e mulheres que ajudavam o apóstolo Paulo no Evangelho, trabalhando muito no Senhor (cfr. Fil. 4,3; Rom. 16,3 ss.). Têm ainda a capacidade de ser chamados pela Hierarquia a exercer certos cargos eclesiásticos, com finalidade espiritual.
Incumbe, portanto, a todos os leigos a magnífica tarefa de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e lugares. Esteja-lhes, pois, amplamente aberto o caminho, a fim de que, segundo as próprias forças e as necessidades dos tempos, também eles participem com ardor na ação salvadora da Igreja”. (Vaticano II, Gaudium et Spes, n0 33).

E a Lumen Gentium diz:

“A todos os leigos, portanto, incumbe o preclaro ônus de trabalhar para que o plano divino da salvação atinja sempre mais a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares da terra. Consequentemente, sejam-lhes dadas amplas oportunidades para que também eles participem ativamente na obra salvífica da Igreja, de acordo com suas forças e as necessidades dos tempos” (Vaticano II, Lumen Gentium, nº 83).
“Os sagrados Pastores, porém, reconheçam e promovam a dignidade dos leigos na Igreja. De boa vontade utilizem-se do seu prudente conselho. Com confiança entreguem-lhes ofícios no serviço da Igreja. E deixem-lhes liberdade e raio de ação. Encorajem-nos até para empreender outras obras por iniciativa própria. Com amor paterno, considerem atentamente em Cristo as iniciativas, os votos e os desejos propostos pelos leigos. Respeitosamente reconheçam os Pastores a justa liberdade que a todos compete na cidade terrestre” (Vaticano II, Lumen Gentium, nº 97).

Haveria vários outros textos do Concílio Vaticano II a citar, mostrando que, como leigo, tenho o direito e o dever de defender a fé contra os erros de nosso tempo, — e contra os seus erros, Padre –, assim como o direito de me pronunciar sobre os problemas atuais da Igreja, sempre submetendo-me ao Papa, ao meu Bispo, enquanto obediente ao Papa, e ao que a Igreja sempre ensinou.

Aliás, a própria CNBB proclamou em decisão da sua 35a. Assembleia Geral o direito de um leigo manifestar seu pensamento, ao determinar:

“Deste modo a ordem jurídica eclesial exige que seja tutelada e promovida a liberdade de todos os fiéis, que corre paralela à corresponsabilidade que lhes atribuiu o Vaticano II. Daí uma certa pluralidade de opiniões pode ser índice positivo de vida e criatividade. Também daí o dever de algum fiel se expressar, mesmo contrariando o consenso majoritário. Fundamental é que os fiéis devem “conservar sempre, também no seu modo particular de agir, a comunhão com a Igreja” (c. 209§ 1. Os destaques são meus).
“A liberdade e responsabilidade dentro da comunhão eclesial, no que toca ao nosso tema, sublinha o direito dos fiéis de expressarem aos pastores as próprias necessidades e anseios (c. 212 § 2), e até mesmo de manifestarem a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja (c. 212 § 3). Também no que diz respeito às coisas da sociedade civil, podem exprimir a própria opinião, imbuída de espírito evangélico e à luz da doutrina do magistério eclesiástico, embora sem apresentá-la como doutrina da Igreja (c. 227). (XXXV Assembleia geral da CNBB, Direitos e deveres dos Bispos, como mestres da Fé, e dos fiéis, em especial no que se refere ao diálogo entre magistério e teólogos(as) (…) os direitos dos fiéis. O sublinhado é nosso).

E o Código de Direito Canônico dá aos leigos direitos e deveres que o senhor, Padre, abusiva e ilegalmente me recusa com seu “cala a boca“ anti canônico:

“Cân. 212 – § 1. Os fiéis, conscientes da própria responsabilidade, estão obrigados a aceitar com obediência cristã o que os sagrados Pastores, como representantes de Cristo, declaram como mestres da fé ou determinam como guias da Igreja.
§ 2. Os fiéis têm o direito de manifestar aos Pastores da Igreja as próprias necessidades, principalmente espirituais, e os próprios anseios.
§ 3. De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, tem o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, deem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis”.
“Cân. 225 – § 1. Uma vez que, como todos os fiéis, através do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos, individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo; esta obrigação é tanto mais premente naquelas circunstâncias em que somente através deles os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer o Cristo”.

Respeitosamente, lhe anuncio, então, padre: não me calarei.
Passo para outra contradição sua.
O senhor me escreveu:

”Mas agora um leigo dizer que a missa nova é um câncer dentro da Santa Igreja, isso é uma grosa heresia” (Sic).

Padre, quem disse isso não fui eu.
Não foi um leigo que disse isso. Foi um sacerdote! Foi Monsenhor Klaus Gamber, em livro elogiado pelo, então, Cardeal Ratzinger, hoje gloriosa e valentemente reinante com o nome de Bento XVI.
Eis o texto de Monsenhor Gamber:

« A confusão é grande. Nesta obscuridade, quem vê claro, hoje ? Onde estão os responsáveis pela Igreja que nos mostrarão o bom caminho? Onde estão os Bispos que terão a coragem de fazer desaparecer este tumor canceroso que é a teologia modernista implantada no tecido da celebração dos santos mistérios, antes que ele se ponha a proliferar com todo o vigor?” (Monsenhor Klaus Gamber, LA RÉFORME LITURGIQUE EN QUESTION, conclusão).

Repito-lhe: esse livro foi elogiado pelo Cardeal Ratzinger, hoje, Papa Bento XVI, que está executando o programa recomendado por Monsenhor Gamber, nesse livro.

E o senhor me ameaça:

“O senhor e um padre pertencente a Cúria Diocesana de Anápolis, parem de dizer coisas contrarias ao Bispo local. Ele pode pedir a excomunhão de vocês ao Vaticano, e por outro lado, ele só proíbe certas coisas, porque é conveniente, e não porque ele simplesmente quer”.

Padre Franz Hörl defende a comunhão de joelhos, e na boca, que Dom João Wilk – “le si bien nomé” — combate acirradamente.
Ora, comungar de joelhos e na boca é um direito dos fiéis, reconhecido pela Santa Sé. Pode então Dom João Wilk pedir, à vontade, a nossa excomunhão, por esse motivo, à Santa Sé. Ele é que será repreendido.

São Paulo diz que “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra, e nos infernos” (Fil. II. 10).

Mas não em Anápolis. Lá Dom Wilk não deixa.
Contra o que manda São Paulo, contra o que manda a Tradição, e contra o que mandou a Santa Sé.
Dom Wilk — como o nome dele calha bem para um Bispo progressista! – Dom Wilk não admite que os fiéis se ajoelhem diante da hóstia consagrada.
Por quê?
No passado, quem defendia isso, eram os hereges que negavam a presença real de Cristo na hóstia consagrada…
Proibir ajoelhar-se diante de Jesus, na Hóstia, seria, agora, sinal de Fé?
Passemos, Reverendo Padre Renato, a pontos menos importantes de sua missiva.

Primeiro: o senhor dá um só “argumento” em defesa da Missa Nova:

“A missa de hoje em dia é muito linda”.

Só isso, Padre?
E o senhor acredita que deu um argumento realmente teológico, ou litúrgico, ao afirmar gratuitamente que a Missa nova “é muito linda”?
Isso pode convencer dona Maricota, ou uma ou outra das gerentes de Igreja, que hoje pululam e mandam nas paróquias.
Padre, esse argumenteco pode satisfazer sua superficialidade pós-graduada, mas isso não vale dois caracóis.
Seu argumenteco comprova sua “sabedoria” e sua “ciência” teológica e litúrgica.

Veja também, Padre, a imperfeição de sua redação:

“Vendo o seu site senhor Orlando, vi que podemos o chamar de um novo Lutero. Pois a tudo que se diz respeito dentro da igreja, o senhor sempre tem um jeito de dizer”.

Que quer dizer o senhor com essa frase aleijada? “a tudo que se diz respeito dentro da igreja, o senhor sempre tem um jeito de dizer” que desejou o senhor dizer ?

Ter “jeito de dizer” é qualidade.
Infelizmente, o senhor não possui o “jeito de dizer” claramente o que pensa.

Parece que o local onde o senhor adquiriu tão alto “saber” teológico não exigia conhecimentos maiores de redação, pois que o seu “jeito de dizer” tem falta de clareza, e se destaca apenas pelo ódio, pela vontade ditatorial de me mandar “calar a boca”, por seu ecumênico desejo de me fazer “parar de dizer” o que penso.
Padre, o senhor fez pós-graduação em Cuba?
Pois falarei sempre, e cada vez mais firmemente, o que é verdade, o que a Santa Igreja ensina, e que o senhor detesta.
Será preciso dizer-lhe que sua carta ilustrará o Quadro de Honra da Montfort*?
Pois é para lá que ela vai.
Que Deus o perdoe, Padre, por manifestar tanto ódio contra quem defende a fé da Igreja de sempre, e por sair em defesa de quem detesta que os católicos se ajoelhem diante de Jesus realmente presente na Hóstia consagrada.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

*O professor Orlando Fedeli foi presidente da Associação cultural Montfort de 1983 a 2010.

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