Orlando Fedeli
Bibliografia Para Refutar o Protestantismo
- Localização: São Paulo – Brasil
- Religião: Católica
Caro professor Fedeli,
A algum tempo acesso este tão precioso site da Associação Cultural Montfort*, que é um bastião da defesa da ortodoxia católica, e onde os corações inflamados pela verdade de seus colaboradores esclarecem avisam e doutrinam no reto caminho.
Participo de uma lista de discussão católica, e recentemente, um dos participantes enviou este texto protestante, que houvera recebido condenando a igreja católica desde sua origem. Decidimos então criar uma réplica à este texto, comentando tópico por tópico suas afirmações enganosas. Para tanto, estamos nos lançando num processo de pesquisa e estamos coletando informações para responde-lo adequadamente.
Portanto, apreciaríamos um auxílio seu, que fosse a indicação de fontes de pesquisa, seja pela internet ou através de documentos históricos ou eclesiásticos, para que possamos contra atacar tal compendio de heresias que distanciam tantas almas do verdadeiro caminho.
Agradeço desde já sua atenção,
Grato.
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Prezado salve Maria
Agradecemos sua consulta e seu elogios, que nos alentam a prosseguir com entusiasmo na defesa da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Alegra-me ainda saber de seu desejo, e de seus amigos, de participar desse combate, refutando as heresias e o ódio dos protestantes contra a única Igreja de Cristo, a Igreja Católica Apostólica Romana.
Há em nosso site inúmeras refutações da loucuras protestantes. Você poderá usá-las, citando nosso site como fonte. Recomendo-lhe que consulte também o livro do Padre Leonel Franca “A Igreja, a Reforma e a Civilização.”
Há ainda uma obra de Lúcio Navarro — “A Legítima Interpretação da Bíblia”, da Campanha de Instrução religiosa – Recife 1958, que é de ótima ajuda ao ser consultada.
É extremamente útil citar os próprios livros de Lutero, especialmente as famosas “Conversas à Mesa” (Tischreden), nas quais o heresiarca de Witenberg diz os maiores horrores e blasfêmias.
Você poderá ter outra boa fonte no livro “Lutero”, de Franz Funck Brentano. Evidentemente as obras de Grisar, particularmente “Martin Luther sa vie et son oeuvre” P Lethielleux, Paris, 1931, são excelentes para refutar os protestantes.
A revista Trenta Giorni publicou artigo noticiando a obra do Padre Theobald Beer — que encontrou os cadernos pessoais de Lutero — e que prova, com esses documentos luteranos originais, como Lutero era um gnóstico, que julgava que Cristo era Deus e o diabo ao mesmo tempo.
Quanto à bibliografia contida no folheto protestante que você nos manda, que está espalhada pelo artigo, que é, como o seu conteúdo, de toda pobre, destaco os 3 abaixo:
1) O Papa e o Concílio, citado sem autor, foi feito na Alemanha em 1870 sob o pseudônimo de Janus por encomenda de Bismarck, para atacar o Vaticano I e os jesuítas particularmente, tendo sido esquecida depois por ser um trabalho inferior; traduziu-o Rui Barbosa, em sua juventude, e depois teria se arrependido, pelo ataque apaixonado que o livro faz contra a Igreja católica, não permitindo mais sua reimpressão enquanto vivo; após a sua morte, reimprimiram a obra, rejeitando porém um prefácio que explicava o arrependimento de Rui Barbosa.
2) Roma, a Igreja e o Ante-Cristo(sic), anônimo também no artigo, foi escrito em 1931 pelo sr. Ernesto Luís de Oliveira, para tentar responder ao “A Igreja, a Reforma e a Civilização” do Pe. Leonel Franca; a resposta do padre está no livro “Catolicismo e Protestantismo”, editado pela Agir. (Não existe mais, só é possível encontrar em sebos). Como o primeiro livro da série, este terá a mesma característica: repetir as mesmas falsidades já refutadas, e se arvorar de verdadeiro defensor da verdade, diminuindo a obra que o precedeu, dizendo que não foi digno defensor do protestantismo.
3) Vale a pena ler “A Igreja, a Reforma e a Civilização”, “Catolicismo e Protestantismo” e “Protestantismo no Brasil”, todos do Pe. Leonel Franca, que respondem as questões protestantes e desmascaram suas falsificações, que não são poucas (como exemplo, sempre que citam S. Mateus XVI, 16-19, eles reduzem o período para o versículo 18, e algumas vezes, apenas à segunda metade, isolando os dois termos “Pedra”! Com isto quebram o sentido do episódio, que compreende os versículos citados)
É claro que sempre que vocês tiverem alguma dúvida ou dificuldade em que pudermos ajudá-los, estaremos à disposição para combater com vocês a heresia protestante.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
*O professor Orlando Fedeli foi presidente da Associação Cultural Montfort de 1983 a 2010.