560- Fé: Uma Busca Vacilante

Data

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão

Orlando Fedeli

 Fé: Uma Busca Vacilante

 

  • Localização: São Pedro do Sul – RS

 

Olá. Busco aqui neste plano uma razão para me sentir seguro. Há muitas religiões, até mesmo doutrinas sobre a mesma, charlatães, enganadores vis…
Senhor Orlando Fedeli, peço que demonstre-se abençoado a ponto de FAZER-ME TER FÉ, acreditar incondicionalmente em Cristo e na Palavra. Aliás, crer incondicionalmente não. Gostaria de amar a Palavra, acreditar que todos aqueles bravos e leais ensinamentos são (ou foram…) reais, verdadeiros, e não apenas gracejos de uma alma demasiadamente entorpecida, fruto de uma mente maquiavélica.

Sobretudo: não consigo ter fé. Entendo a Palavra (mesmo sem fé?). Mas a entendo como meras lições de caráter moral, direcionadas a influenciar a mente e tornar o homem que a compreende um homem de bom caráter. Nada mais. Considero-a (na minha falta de FÉ) equivalente às lições dos filósofos. Sem qualquer caráter especial, entendo que as Escrituras seriam lições meramente filosóficas, mas cuja “classificação” fora deturpada (santificadas) pela História, a ponto de atravessarem o rio do comum, tornando-se um texto diferenciado, venerado.
Não é possível? Claro que é!

Aproveito-me agora de uma idéia de Jorge Miranda, explicando a Democracia: assim como nesta, a supremacia de uma ou outra Igreja ou credo durante certo tempo não a faz melhor ou correta que outras(os). Assim como o critério da maioria na Democracia não torna os eleitos melhores, e nem torna a maioria em detentora da verdade pelo simples fato de ser a maioria, vencedora. Ou seja: a maioria não explicita a verdade. É mera base da ordem social. Assim: não sei em que acreditar, nem emsmo considero-me capaz de acreditar na veracidade da Palavra este meu defeito (falta de fé) assuma a face da audácia. Apenos peço que demonstre-me o caminho. Não apenas me demonstre, mas me conduza pelo mesmo.

A tempo: lendo o livro “O Conflito Final”, de Ellen G. White, tomo conhecimento das duras caras da Igreja Católica Romana, ao ponto de, para espanto de minha ignorância, o Papa ser chamaado de Anti-Cristo)!). Provavelmente tenha algo a dizer-me sobre a obra, S. Fedeli, haja visto ser uma obra (e autora) de renome.

Um abraço! (Não encerro desejando-lhe a graça divina pela minha falta de credo…). Outro abraço, e aguardo resposta!

 

————————-

 

Muito prezado,
Salve Maria!

A Fé é uma virtude sobrenatural pela qual cremos nas verdades que Deus nos revelou.
A razão pode provar que Deus existe e que Deus é verdadeiro. Portanto, que tudo o que Ele nos revelou é verdadeiro.
Mas a Fé é um dom de Deus. Nenhum homem pode dar Fé a outro.
O que um homem pode é convencer a outro, com argumentos absolutamente verdadeiros que Deus existe e que a religião revelada por Deus é a Católica Apostólica Romana.
Recomendo que você comece estudando as provas da existência de Deus de São Tomás e Aristóteles. Você pode encontrá-las no site Montfort*.
Estude essas provas e analise-as com cuidado. Ao mesmo tempo, peça a Nossa Senhora que lhe obtenha de Deus a graça da Fé.
Quanto a Ellen White, ela é pessoa sem nenhum valor. Ela se pretendia profetisa sem nenhum direito a isso. Sua seita — a dos Adventistas– previu a o fim do mundo em várias datas, e, em todas as vezes, a “profecia” falhou e se revelou falsa. Não perca tempo com essa tal Ellen White. Jogue fora seus livros cheios de erros e falsidades.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

*O professor Orlando Fedeli foi presidente da Associação Cultural Montfort de 1983 a 2010.

image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão