817- Comunhão na Boca

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Orlando Fedeli

Comunhão na Boca

 

  • Localização: Brasil

Sou católico e quando visitei um site católico da Internet vi lá o que um demônio tinha dito num exorcismo a alguns padres de outros países por aí que fizeram o exorcismo. Entre várias coisas, ele disse que todos lá do inferno tinham trabalhado bastante para a comunhão ser tomada pela mão e não diretamente na boca como é feito na Itália. Disse que não somos dignos de colocar a mão no corpo de Cristo. O que o senhor acha disso? Aproveito para lhe perguntar por que nós católicos não tomamos também, na comunhão, o vinho que foi tomado por Cristo e os apóstolos?

 

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Prezado senhor,
Salve Maria.

No sacramento da Ordem se consagram as mãos do sacerdote, e ele é marcado em sua alma como sacerdote de Cristo eternamente. As mãos de um leigo, por isso, não são como as mãos dos sacerdotes. Um padre é um ser humano que está acima dos homens comuns pelo seu caráter sacerdotal. Por essa razão, o Padre pode tocar no corpo de Cristo com suas mãos, e o leigo não.

Além disso, o próprio Padre, antes e mesmo durante a Missa, lava suas mãos, como respeito maior por Nosso Senhor.

Quando um leigo chega da rua para ir à igreja, suas mãos normalmente tocaram em tantas coisas que ninguém comeria sem antes lavar as mãos. Então, por que se poderia tocar o corpo de Cristo sem antes lavar nossas mãos? Ademais, é fácil que uma pequena partícula da hóstia fique presa em nossas mãos, e nela está Cristo inteiro. Portanto, receber a hóstia na mão pode permitir facilmente profanações da hóstia.

Por outro lado, são comuns os roubos de hóstias para se fazerem profanações, por ódio a Cristo.

Por todas essas razões é sumamene inconveniente receber a comunhão na mão.

A princípio se recebia também o Sangue de Cristo sob forma de vinho, mas aí os perigos de queda de uma gota e de profanação eram ainda maiores. Por essa razão, a Igreja, guiada pelo Espírito Santo, decidiu que a comunhão fosse feita apenas sob a espécie de pão.

Gratos por sua confiança, nos subscrevemos,

in Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.

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