1138- Batismo de Adultos e Crianças

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Orlando Fedeli

Batismo de Adultos e Crianças

 

  • Localização: Brasil

Por que a maioria dos protestantes se batizam quando adultos e os católicos já podem ser batizados quando crianças?

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Prezado senhor,
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo.

A pergunta que o senhor propõe foi levantada, com maior impacto, depois da Reforma luterana, quando os hereges procuraram contestar tudo o que a Igreja acreditava e praticava.
O senhor pode reparar que todo protestante mais se afirma contra a Igreja do que a favor de algo. O herege vive do ódio á Fé verdadeira.

Se um pai sabe que há uma epidemia de poliomielite, ele procura imediatamente vacinar seu bebê, sem pedir-lhe consentimento para isso. Estará ele violando a liberdade de seu filhinho? Deveria esperar que ele crescesse e escolhesse “livremente” se quer ser vacinado, ou se prefere ficar aleijado?
É evidente que o pai, querendo o bem de seu filho, irá vaciná-lo sem esperar que ele cresça para decidir por si mesmo.

Em que se fundamenta esse ato racional e bom do pai?
Primeiro porque ele conhece o que é bom realmente para seu filho; segundo, porque ele sabe que o filho, se pudesse conhecer a situação, quereria, é claro ser vacinado; terceiro, porque ele é dono do filho e pode decidir por ele, o que é melhor para ele.
Tanto isso é certo que jamais, em lugar algum do mundo, alguém pensou em processar os pais por ter vacinado os filhos, alegando violação de sua liberdade.

Ora, o mesmo vale para o batismo. Quem sabe o bem que é ser batizado, tornando livre do pecado original, filho de Deus, membro da Igreja e herdeiro do céu, quer o quanto antes esses bens para seus filhos. Por isso, sendo os pais donos de seus filhos, podem decidir por eles que recebam o batismo o mais cedo possível.
A atitude assumida pelos protestantes contrária ao batismo das crianças, exigiria também que eles fossem contrários à vacinação dos bebês contra a poliomielite, sarampo, etc. O que é um absurdo.

Isso é confirmado pela Sagrada Escritura. Quando, São Paulo e Silas, certa vez, estavam presos, houve um grande terremoto e a prisão ruiu. O carcereiro, pensando que os prisioneiros tivessem aproveitado a oportunidade para fugir, tentou se matar, no que foi impedido por São Paulo, que o avisou de que ninguém tinha fugido. O carcereiro, então, pediu a São Paulo o que deveria fazer para se salvar. São Paulo o instruiu, e diz a Sagrada Escritura, que imediatamente, “foi batizado ele e toda a sua família” (Atos, XXVI, 26-34).

Portanto, também os filhos menores, se supõe.

Note ainda que São Paulo não os levou a um rio para serem batizados. Portanto, o Batismo não precisa ser por imersão.

Esperando ter elucidado sua questão, nos subscrevemos atenciosamente

In Corde Jesu, semper,

Orlando Fedeli

 

 

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