198- Absurdo do Professor Felipe de Aquino

Data

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão

Orlando Fedeli

Absurdo do Professor Felipe de Aquino 

 

  • Localização: Rolândia – PR – Brasil
  • Escolaridade: Superior concluído
  • Religião: Católica

 

Prezados amigos da Montfort*,

Antes gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho em defesa da fé católica. Vosso trabalho é de tão salubre valor que se torna, sem exagero, um dos raríssimos pontos de apoio para os católicos de nossos dias. Procuro difundir vosso esforço, porque me deleito na leitura tão instrutiva deste site, e sem dúvida, cresço na fé.
Já consultei-vos em outra ocasião e fui respondido com destreza. Desde já agradeço.
É com muita alegria que venho dar minha colaboração à Montfort* com o escopo de elucidar os consulentes a respeito dos erros da Renovação Carismática Católica, à qual servi no chamado “ministério de música”, por algum tempo, porém o suficiente para depor contra os erros lá ensinados e perpetrados. Saí da RCC, não porque conheci a Montfort* , pois tomei conhecimento do site um bom tempo depois, mas sim, saí porque eu estudava, e eu tinha que dar explicação da minha vida a todos os membros do movimento apenas por faltar em algumas reuniões que eles promoviam e que a presença era de obrigação dos servos. Quando eu faltava, já me ocorria à sensação de pressão que eles fariam na reunião seguinte. Preocupava-me em não perder a cabeça e pedia que não se preocupassem, pois meus motivos eram sérios e que eu não era displicente nas minhas obrigações como católico. Respondi isso num questionário, que fomos obrigados a preencher. Lá respondí que eu jejuava uma vez por semana, que rezava o terço todos os dias, adorava o santíssimo semanalmente, me confessava periodicamente etc. E realmente eu o fazia, aliás, diferente de muitos que não me imitavam. No fim, eu era um “diabo” pra eles, então “pedi as contas”. Depois soube que eles confabulavam a minha “demissão”. Tudo por causa de um único dia que eu não ia à tão “importante” reuniãozinha. Lembrando aos leitores que as reuniões tomavam tempo de no mínimo 4 dias de nossas semanas. Em todas se orava em línguas e se agia do modo que todos aqui estão cansados de saber. Concordo com tudo que já foi escrito aqui nesta página. Realmente as coisas se passam assim mesmo. Não preciso acrescentar nada.
Hoje sou um isolado de minha paróquia, mas me sinto feliz. Andei plantando a semente da verdade no coração dos que participam e percebo que eles no final, deixam de me chamar de “irmão”, pra dizerem apenas: “E aí? Beleza?. Poucos concordam. Minha família, graças a Deus, já não apóia este movimento que mais se preocupa em números e conversão por emoção.
Eu li um livro do professor Felipe Aquino e quero transcrever aqui o absurdo que ele ensina aos leitores de seus livros. Livros considerados, pelos que o “conhecem”, como livros da mais alta sabedoria. Ele tem fama de sabichão sim, e não adianta negar.
Eis o execrável: “A grande maravilha que Deus está fazendo na sua Igreja, por meio da Renovação Carismática Católica, é renová-la no Espírito Santo. Quem não se fechar a esta chuva de graças, poderá experimentar uma religião viva, não ritualista, mecânica, sem vida e sem sentido. Será um cristão novo, renovado.” (Aquino, Felipe. “Sede Santos!…”, editora cléofas, 4ª edição 2003, pag. 86.)
Isso dá náuseas!!! Ele, o professor Aquino, determinou que a Igreja “era”, antes da RCC, morta, ritualista, mecânica, sem vida e sem sentido. Isso deve receber uma atenção especial de Roma. Eu simplesmente não acreditei quando eu li. Fora os outros absurdos contidos nesse livreco. Desculpe usurpar a expressão que o professor Orlando sempre usa quando se refere à certas obras literárias. Mas são livrecos sim, se comparados às riquezas escritas por Santo Agostinho e Santo Anselmo por exemplo, que são canonizados e considerados santos hoje. Doutores da Igreja. Portanto merecem mais atenção.

Fiquem com Deus na paz de Cristo e o Amor de Maria,
Feliz Páscoa
Seu aluno

 

———-

 

Muito prezado, Salve Maria!

    Muito obrigado por ter-me como seu professor. Isso só me honra.

    Agradeço muito também o seu depoimento sobre a Canção Nova, que confirma minhas críticas ao Padre Jonas Abib autor de livrecos cheios de heresias e vazios de qualquer conteúdo sério.

    Tenho recebido vários depoimentos — inclusive em caráter pessoal — contando o que ocorre, por exemplo, nos acampamentos da Canção Nova…

    Não conheço o livreco do Professor Felipe de Aquino.

    Troquei com esse professor algumas cartas, depois de críticas que havia feito ao Padre Jonas, e cheguei até a convidá-lo a me visitar. Ele acabou não aceitando.

    O professor é inteiramente dominado sentimentalmente pelo Padre Jonas, apesar de ser incapaz de defendê-lo das críticas que lhe movo, mas recusa tomar atitude, porque conhece esse padre há mais de trinta anos. Como se essa longa ligação pessoal fosse comprovação de ortodoxia.

    O parágrafo que você cita do livreco do Professor Felipe de Aquino é lamentável. Não pensei que ele fosse chegar a esse ponto. Mas o convívio com hereges só podia dar nisso. A árvore má só pode dar mau fruto e RCC é uma árvore nascida do protestantismo, metida em terra católica para perverter muitas almas ignorantes que ficam meneando a cabeça e julgando que falam a língua dos anjos, quando, na verdade, falam na língua dupla de Babel e da serpente.

    Neste dia de Páscoa quero lhe retribuir os votos que você me mandou; que Deus Nosso Senhor lhe conceda muitas graças nesta Páscoa. Que ela lhe seja muito santa.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

 

 

*O professor Orlando Fedeli foi presidente da Associação Cultural Montfort de 1983 a 2010.

image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão