203- Aprendi Que o Paraíso Passou a Apenas Existir Após a Ascenção de N.Sr. Jesus Cristo

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Orlando Fedeli

Aprendi Que o Paraíso Passou a Apenas Existir Após a Ascenção de N.Sr. Jesus Cristo

 

  • Localização: RJ – Brasil
  • Escolaridade: 2.o grau em andamento
  • Profissão: estudante

 

Foi dito no site, em uma das respostas a dúvidas de leitores, a qual tratava da dita “mansão dos mortos” no Credo, que seria tal mansão o inferno e os limbos.
Ora, estudo num tradicional colégio beneditino no Rio de Janeiro e foi-me ensinado que os judeus, povo de onde veio o Messias, criam, segundo sua cosmologia, na existência de apenas um lugar para onde iriam todos os mortos até a vinda do Salvador. Tal lugar era o chamado Xeol, ou mansão dos mortos.
Aprendi que o Paraíso passou a apenas existir após a ascenção de N.Sr. Jesus Cristo e que não se pode afirmar que hoje em dia exista o inferno pois não podemos dizer que nenhum homem de nossa época aí está, uma vez que cabe ao Todo-Poderoso o julgamento dos homens que andam sobre o chão e sob o céu.
Gostaria de seu esclarecimento quanto a existência ou não do inferno em nossa época e na do Cristo.
Obrigado

Grato.

———-

 

Muito prezado,

salve Maria!

    É inacreditável o que você me diz que, estudando num colégio religioso, lá lhe tenham ensinado que “o Paraíso passou a apenas existir após a ascenção de N.Sr. Jesus Cristo e que não se pode afirmar que hoje em dia exista o inferno”.

    Isso é contra a doutrina católica.

    É contra o que disse Jesus no Evangelho.

    Com efeito Nosso Senhor disse que, no final do mundo, no juízo final, os anjos separarão os bons dos maus, e que Cristo dirá aos maus:

    “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno” (Mt XXV, 41).

    Os sacerdotes que lhe ensinaram o oposto do que disse Cristo não são mais católicos, porque não ensinam a doutrina católica.
Para esses mestres da mentira, eterno quer dizer temporário.

    E o fato de que Cristo subiu aos céus na Ascenção não criou o paraíso, nesse momento. O paraíso, morada de Deus, existiu sempre.

    Não siga, então, ensinamentos contrários ao Evangelho, pois que, se um padre ousa dizer que o eterno é temporário, então, para esse padre, bem é mal, e verdade é mentira, luz é treva.

    Para eles vale a palavra de Deus que diz:

    “Ai de vós que ao mal chamais bem, e ao bem, mal, que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas, que tendes o amargo por doce, e o doce por amargo” (Is V, 20).

    Fuja desses falsos mestres que, como disse São Paulo, são mestres que, não suportando a verdade, ensinam fábulas (II Tim IV, 4).

In Corde Jesu, semper,

Orlando Fedeli.

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