98- Fórmula da Consagração

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Orlando Fedeli

Fórmula da Consagração

 

  • Localizaçao: Rio de Janeiro – RJ – Brasil

 

Alguns católicos tradicionalistas chegam a afirmar que a forma “por todos” usada na consagração do vinho é herética. Nos Evangelhos Jesus diz “por muitos”. Mas afinal: é realmente herética essa forma “por todos”? Há, pelo menos, algum duplo sentido, que permita uma interpretação contra a fé nesse caso? Em caso afirmativo, isso invalidaria a consagração do pão também, que é feita antes?

 

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Muito prezado, Salve Maria!

Nosso Senhor, ao pronunciar as palavras da Consagração do Cálice, afirmou que o Cálice de seu sangue seria derramado por muitos. El não disse que seria derramado por todos.

Por que essa diferença?

Os méritos de Nosso senhor Jesus Cristo são infinitos e são suficientes, portanto, para alcançar a salvação de todos os homens, qualquer que seja o seu número. É a isto que se dá o nome de Redenção Objetiva.

Entretanto, nem todos os homens aproveitam dos méritos infinitos de Cristo pois que recusam o batismo, ou renegam a Fé, ou por viver em pecado sem confessar-se. A esses sujeitos que não querem utilizar os merecimentos infinitos de Cristo, a redenção não é aplicada, porque eles recusam aceitá-la. A redenção subjetivamente se aplica apenas aos sujeitos que aceitam a redenção de Cristo. É o que se chama de Redenção Subjetiva.

Portanto, o sangue de Cristo foi derramado objetivamente por todos, mas subjetivamente só por muitos.

Por isso, Jesus disse que o sangue dEle seria derramado por muitos.

Na Missa Nova de Paulo VI se trocou a palavra muitos, usada por Cristo na Consagração do vinho, pela palavra todos, que Jesus não usou.

Daí alguns dizerem que a nova fórmula da Consagração seria inválida. A maioria dos teólogos, mesmo tradicionalistas, consideram que isso não invalida a Consagração. Com eles creio que a nova consagração seja válida, apesar de tudo.

In Corde Jesu, semper,

Orlando Fedeli

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