01- Inimizade entre Nossa Senhora e a Serpente

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Orlando Fedeli

Inimizade entre Nossa Senhora e a Serpente 

 

  • Idade: 23
  • Localizaçao: Recife – PE – Brasil
  • Escolaridade: 2.o grau concluído
  • Religião: Católica

 

Olá Pessoal deste maravilhoso site, sempre leio os artigos e nunca tive dúvida de nossa infalível igreja católica, mas as vezes c/ tantos ataques protestantes nas rádios e tvs algumas coisas ficavam em dúvida e eu ñ tinhas como tira-las de minha mente, mas graças a Deus encontrei este site maravilhoso e sábio, pois bem, vamos ao q me enteressa: Quando Eva no paraíso foi tentada pela serpente e acabou a indizir Adão a comer o fruto proibido da sabedoria e da desobediencia Deus ao saber q sua ordem foi desobedecida os expulsou do paraíso e condenou a serpente: “O senhor disse a serpente: Por teres feito isso, serás maldita entre todas as feras e todos os animais do campo;caminharás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias de tua vida, porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua descendencia e a dela, esta te atindirá a cabeça e tú lhe atingirá o calcanhar”. O q significa esta hostilidade q Deus colocou entre a serpente e a mulher? q mulher é esta? è Maria santissima? quem é a descendencia da serpente? são os protestantes q atacam tanto esta mulher de Deus tão hostilmente? e quem é a descendencia da mulher, somos nós católicos a quem amamos tanto esta mulher de Deus e os protestantes nos atacam tb tão hostilmente? e o q significa q a mulher atingiria a sua cabeça e a serpente atingiria o seu calcanhar?

 

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Muito prezado , salve Maria!

Sua pergunta é muito apropriada.

Quando Deus amaldiçoou a serpente, Ele estabeleceu “Inimizades” entre a serpente — o demônio — e a mulher, isto é, Nossa Senhora; entre a descendência da serpente e a descendência da mulher.

O que é interessante é perguntar o que significa “descendência da serpente” .

Pode o demônio ter descendência natural?

É claro que não, pois o demônio não tem corpo e, por isso, não pode ter naturalmente filhos.

Entretanto, Cristo chamou os fariseus de “filhos do demônio”, negando que eles fossem verdadeiramente filhos de Abraão: “Vós tendes por pai o demônio, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai” (Jo. VIII, 44).

Portanto, Cristo afirma que filhos do demônio são aqueles homens que querem viver fazendo a vontade do diabo. Enquanto os filhos de Deus são os que, tendo se tornado filhos adotivos de Deus pelo batismo, querem também fazer sempre a vontade de Deus, manifestando em sua vida a filiação divina recebida no Batismo.

São Luís de Montfort ensina que, como todo homem tem pai e mãe, ninguém pode ser verdadeiramente filho de Deus, se não tiver Maria por Mãe, visto que, na Cruz, Cristo nos deu a Maria como filhos, e nos deu Maria por mãe, ao dizer: “Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo [João] : “Eis aí a tua mãe” (Jo. XIX, 26-27).

Portanto, há filhos do demônio e filhos da Mulher, filhos da Virgem Maria.

Foi entre essas duas filiações que Deus colocou inimizades.

Na História, há uma contínua luta entre os filhos de Deus e da Virgem contra os filhos do demônio, e vice-versa. Essa luta é que explica toda a História, e não a luta de classes, ou a luta pelo poder, ou pelo dinheiro.

Na História, decide-se a salvação ou a perdição das almas. A História é a luta entre a graça de Deus, procurando salvar os homens, e a tentação do demônio, procurando nos perder.

Daí Santo Agostinho ter explicado que, na História, há uma luta contínua entre a Cidade de Deus e a Cidade do homem, a cidade terrena: “Dois amores construíram duas cidades. O amor de Deus levado até ao desprezo de si mesmo, construiu a Cidade de Deus [a Igreja Católica e a Civilização católica]. O amor de si mesmo, levado até ao desprezo de Deus, construiu a cidade terrena” [a cidade do Homem, a Anti-Igreja, como a denomina São Gregório Magno ou a Sinagoga de Satanás, como a chama o próprio Cristo, no Apocalipse (Apoc. II, 9)].

Sejamos pois, fiéis filhos de Deus, e para isso sejamos fiéis filhos da Virgem Maria, “aquela que é mais brilhante do que o sol, mais bela do que a lua, e mais terrível que um exército posto em ordem de batalha” (Cant. VI, 3).

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

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