403- Papas Hereges?

Data

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp
image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão

Orlando Fedeli

Papas Hereges?

 

  • Localização: Manaus – AM

 

Prezado Orlando, Salve Maria!

Na carta em que o senhor respondeu ao deputado do PT, há uma parte em que o senhor afirma que o papa João XXIII era modernista.Ora, o modernismo é uma heresia.Podemos automaticamente concluir que João XXIII foi um papa herético? Podemos, como simples leigos, julgar que um determinado papa caiu em heresia?

Fique com Deus!

 

————————

 

Muito prezado,

Salve Maria!

 

João XXIII, em sua juventude, no seminário em Roma, foi amigo íntimo do modernista Ernesto Buonaiutti, autor do manifesto do Modernismo. Buonaiuti foi excomungado pelo papa São Pio X.

Depois, Monsenhor Roncalli foi padre piqueteiro patrocinando greves em fábricas, e fomentador do modernismo no seminário de Bergamo, onde ele ensinava. Foi processado por Roma por defender teses modernistas. Foi amigo do Abbé Lambert Beauduin, um modernista responsável pelo Movimento liturgicista. Beauduin foi um ecumenista furioso, fundador da Abadia de Amay cujos monges apostataram em massa. Foi ele também o visado pela condenação do ecumenismo na encíclica Mortalium Animos de Pio XI contra o ecumenismo.

João XXIII foi amigo do maçon Yves Marsaudon com quem procurou harmonizar maçonaria e catolicismo. Foi protetor dos padres operários franceses, e fez o acordo de Metz com a URSS em 1962.

João XXIII foi, com Paulo VI, um dos fautores do Vaticano II, concílio que defendeu as teses do Modernismo, como provei em meu trabalho “Resposta ao Instituto Paolo VI de Brescia”, (veja no site Monfort) [Nota. Este trabalho do Prof. Orlando Fedeli foi publicado pela Flos Carmeli Edições no livro Cartas sobre o Concílio – Vaticano II, Modernismo e Eclesiologia]

Qualquer fiel pode fazer um juízo pessoal das atitudes de qualquer pessoa, inclusive de um Papa, desde que haja fundamento para isso.

Ninguém na terra tem autoridade para julgar um Papa.

E sobre a possibilidade de um Papa cair pessoalmente em heresia — não em documentos dogmáticos infalíveis, é claro — há concordância entre os grandes teólogos, que dizem ser isso possível.

 

In Corde Jesu, semper,

Orlando Fedeli

image_pdfConverter em PDFimage_printPreparar para impressão