635- Virgem Maria, Mãe de Deus (1 de 6)

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Orlando Fedeli

Virgem Maria, Mãe de Deus

 

  • Localização: Belo Horizonte – MG

 

Estive ausente, mas voltei para, com mais cautela, exorta-vos a ti e teus seguidores.

“Belo Horizonte, 17 de janeiro de 2000

Caro Orlando, Que a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Esteja Sempre Convosco.

Inicialmente, peço – lhe perdão a V.Sª e em seguida à Deus, pela maneira pouco tratável que me dirigi a V.sª. e por conseguinte, à toda Igreja Católica. Creio ter sido levado pelo espírito beligerante travado entre o professor Orlando e o Estrebuchante Artur, lembra-se, o Ateu defensor das Satânicas Bandas de Rock?

Uma vez perdoado, venho transmitir a V.Sª. e por conseguinte à todos os seus leitores, o consenso entre nós da IGREJA BATISTA DE LAGOINHA, Belo Horizonte – MG, sobre Maria, mãe de Jesus.

Vamos por parte:

Quando você caminha pelos Evangelhos querendo conhecer Maria, verdadeiramente, observa que ela falou poucas coisas. Existem na Bíblia, vários episódios em que Maria esteve envolvida e as últimas palavras que ela proferiu estão registradas no Evangelho de João, no Capítulo 2, versículo 5. Maria, Jesus e seus discípulos foram convidados para um casamento e, de repente, acabou o símbolo da alegria da festa: o vinho. Maria passou, então a solução desse problema para Jesus e disse aos serventes: “fazei tudo o que vos disser.” É quase um mandamento de Maria, se assim pudéssemos dizer. “fazei tudo o que Ele vos disser.” Ela estava dizendo a eles: Façam tudo e, somente, o que Jesus os mandar fazer. “Maria era a mãe de Jesus, contudo, não temos nenhum registro bíblico em que Jesus a chamasse de mãe. Vejamos o que disse Jesus a ela, momentos antes de render Seu espírito na cruz do Calvário: “E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e, junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa”. (Jo 19:25-27). Nessa ocasião, como um filho expressando o seu cuidado com a mãe, Ele disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. Ele confiou Maria à João, seu discípulo tão querido. João era jovem e Jesus sabia que ele poderia cuidar com zelo e carinho de sua mãe. Jesus estava falando com João para que ele tivesse cuidados com Maria, e a tratasse como se ela também fosse sua mãe. Não apenas João tratou outra mulher como mãe. O apóstolo Paulo faz referências a algumas mulheres, que cuidaram dele como se ele fosse um filho e ele as considerava como se fossem suas mães.

Além do Evangelho de João, escrito na cidade de Éfeso, João também escreveu três cartas e o livro do Apocalipse. É interessante observarmos que nos escritos de João não há uma única referência à Maria, embora Jesus tenha dada a ele, a incumbência de cuidar dela.

Com relação a Família de Jesus, tenho a lhe dizer, Professor Orlando e leitores do site Montfort*, que Jesus, realmente teve família: pai, mãe, irmãs e irmãos. Como negar esse Fato?. O Senhor, conhecendo o coração do homem, queria mostrar a realidade do aspecto familiar, a importância para o ser humano e o faz através do relacionamento entre pais e filhos e deles com os outros. No Evangelho de Mateus, no verso 46, do capítulo 12 está escrito: “Falava Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar – lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar – te. Porém Jesus respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é a minha mãe e quem são meus irmão? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer um que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.”. Com essa atitude, Jesus não estava desprezando Sua família, nem tampouco Maria, da qual se lembrou no momento da Sua morte, entregando – a a João. Naquele momento, Ele dava à família, um sentido muito forte, de amplitude. Jesus os amava, mas Seu amor era o amor àgape, de Deus. Ele não era limitado a seus parentes. Seu amor se estendia a todos os Seus discípulos e a todos quantos fizessem a vontade do Pai, porque Ele, Jesus, haveria de morrer por toda humanidade, inclusive por aqueles que constituíam a Sua família terrena.

A última menção feita a Maria está no livro dos Atos dos Apóstolos 1.14, quando, antes do Pentecostes, os discípulos estavam no cenáculo. Está escrito (para ser lido e não só ouvido): “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”. Maria estava com os discípulos, como UM DELES, buscando o Senhor Jesus em oração, fazendo tudo o que Jesus havia ordenado A SEUS SEGUIDORES.

Em  TODA A ESCRITURA, caro Professor Orlando, e caríssimos leitores do Site Montfort*, vocês não vão encontrar um único texto que nos oriente a orar a Maria. Vocês também, com certeza, não vão encontrar nenhum texto afirmando que Maria é a co – redentora, nem sugerindo que ela também conduza ao caminho da salvação. Há uma citação bíblica que atesta exatamente o contrário. Está escrito (para ser lido e só não ouvido): “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (At. 4.12). Não salvação em nenhum outro nome. Isso significa que Jesus é o único que pode salvar. Ele é o único caminho para a salvação do homem. É interessante observarmos que durante os quatro primeiros séculos do cristianismo, não havia nenhum culto, absolutamente nada, que se referisse às Maria. Jesus era absoluto até o quarto século, quando Constantino (me corrija caso tenha me enganado), cristianizou o império romano. Através de um decreto, da noite para o dia, o imperado Constantino obrigou todo o império romano a se tornar cristão. No início do Cristianismo, as pessoas precisavam da fé para se tornarem cristãs. Era preciso ter uma experiência com Cristo, as pessoas tinham que nascer de novo, experimentar o novo nascimento, entronizar Jesus no coração. Mas, com a imposição à fé cristã, as pessoas passaram a ser cristãs por decreto, ou seja, sem terem tido uma experiência profunda com o Senhor. Todos os ídolos, tanto os em figuras de homem como em figuras de mulheres, trazidos de outras religiões foram cristianizados. Por exemplo, caro Professor Orlando, e caríssimos leitores do Site Montfort*: O ídolo romano chamado de SÃO PEDRO, era a imagem de JÚPITER CAPITULINO. Isso é  SICRETISMO RELIGIOSO, um fato bastante antigo como com certeza é do conhecimento do caro Professor Orlando, e passa a ser dos caríssimos leitores do Site Montfort*. No sincretismo, ocorre a fusão de elementos culturais diferentes e até antagônicos em um só elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originários. Outro exemplo bastante conhecido do caro Professor Orlando, e dos caríssimos leitores do Site Montfort*, é o de Maria. Para os católicos, ela é Maria mesmo, a mãe de Jesus, mas, no espiritismo, ela tem outro nome, e a Iemanjá.

Entretanto, o cristianismo condena a adoração a imagens, a idolatria. A idolatria cega às pessoas. Essa não é uma citação própria de nós, evangélicos da IGREJA BATISTA DA LAGOINHA, (faço menção para que o caro Professor Orlando, não esqueça de onde sou e de onde vem o consenso). Veja o que está está escrito (para ser lido e não só ouvido) : “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam. (Salmos 115.4-8)

“Referindo – se aos ídolos, o salmista diz que eles têm boca mas não falam têm olhos mas não vêm, têm mão mas não apalpam, e nenhum som sai de suas bocas. Mas, ao se referir àqueles que os cultuam, o texto diz.: “… semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam”. É fácil deduzir que o idólatra se torna semelhante ao objeto do seu culto, do seu ídolo. Ele tem olhos, mas não consegue ver; tem ouvidos, mas não houve. Por que? Há um espírito que envolve toda essa situação.

Embora seja cansativo multiplicar as citações, é preciso repeti-las à alguns católicos, pois não se está tratando com bons entendedores, para os quais meia palavra basta. Está se tratando com não leitores, para os quais muitas letras não são suficientes.( qualquer semelhança com outro texto, não é mera coincidência)

Pois bem, continuando. Na Bíblia, há um relato muito interessante sobre a influência dos ídolos nas pessoas de uma importante cidade da Ásia Menor, Éfeso. Ali, eles cultuavam a deusa Diana, até que Paulo chegou àquela região e começou a falar do Senhor Jesus. Éfeso era uma cidade extremamente idólatra (talvez comparada à uma certa cidade paulista) e o culto à deusa Diana era profuso. Quando Paulo começou a pregar sobre Jesus e as pessoas começaram a se entregar a Ele, houve como que uma revolução na cidade. O povo se levantou contra Paulo e durante quase duas horas, eles gritaram: “Grande é a Diana dos Efésios!“

Na mesma cidade de Éfeso foi realizado no ano de 431, que certamente é do conhecido do caro Professor Orlando, e passa a ser dos caríssimos leitores do Site Montfort*, um Concílio em que foi decretada a posição de Maria como “Mãe de Deus.“A partir dessa declaração: Maria, mãe de Deus” é que começou o desvio da valorização de Maria e de sua importância para o cristianismo. Apesar de Maria ter sido colocada nessa posição, ela não é a mãe de Deus, porque Deus sempre existiu. Maria foi um instrumento para que Jesus fosse gerado em seu ventre. Ela era uma virgem dotada de virtudes: pureza, obediência, fé e disposição. Quando o Senhor se manifestou a Maria através de um anjo, dizendo – lhe que seria a mãe do Messias, ela declarou: Veja o que está está escrito (para ser lido e não só ouvido): “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra – se em mim conforme a tua palavra.” (Lc 1.38) Ela acatou a ordem de Deus e se ofereceu para que a ordem divina fosse cumprida. Contudo, se Maria tivesse dito: “Não, eu não quero, não me disponho a esse propósito”, Deus poderia ter cumprido o Seu plano, através de outra virgem.

Assim também acontece na vida cotidiana. Muitas vezes Deus tem um ministério para alguém que se recusa a aceitá – lo. O Senhor fará de outra maneira, mas realizará Seus propósitos conforme a Sua vontade, porque sobre Ele afirma Jó que “nenhum dos Teus propósitos pode ser impedido” (para ser lido e não só ouvido) Jó 42.2). (

Se não fosse Maria, uma outra virgem seria a mão do Senhor, outra se disporia para que Jesus fosse gerado nela.

Hoje, caro Professor Orlando e caríssimos leitores do site Montfort*, dois mil anos depois, com a tecnologia que existe na área da genética, há uma situação muito peculiar e paralela. Algumas mulheres oferecem o seu ventre para que uma criança seja gerada nele, são as chamadas “mães de aluguel”. Maria não foi uma mãe de aluguel, e , sim, de anunciação. Ela anunciou ao mundo que o Salvador havia se encarnado. Ela foi um instrumento de Deus para que Sua promessa de salvação se cumprisse. Em toda a Bíblia, caro Professor Orlando e caríssimos leitores do Site Montfort*, vocês vão encontrar (experimentem), esta expressão: “Maria, mãe de Jesus” e, não “ Maria, mãe de Deus”, Ela não foi “mãe de Deus”, porque Deus não tem princípio nem fim. Deus é eterno. Jesus, sendo Deus, precisou tomar a forma humana. Em para que Ele assumisse a forma humana precisou nascer de uma mulher, Maria.

Num certo momento, quando os fariseus insistentemente questionavam a Jesus sobre sua vida e o seu ministério, Ele lhes respondeu: Está escrito (para ser lido e não só ouvido) ”Em verdade, em verdade eu vos digo: Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58). Ou seja, Jesus não passou a existir quando Ele foi gerado no ventre de Maria, pelo contrário, Ele já existia antes de todas as coisas. A Bíblia diz: Está escrito (para ser lido e não só ouvido) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus) (Jo 1.1) Entretanto, houve um momento em que o Verbo Jesus, se encarnou, tomando forma humana. O Espírito do Senhor veio, então, sobre Maria, cobriu – a e Jesus foi gerado. Com esse entendimento, conclui – se que a expressão “mãe de Deus” não procede.

Jesus possui duas naturezas. Jesus é plenamente Deus e também é plenamente homem. Ainda hoje, Ele continua assumindo essas duas naturezas. Por isso a Palavra diz (para ser lido e não só ouvido) “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” ( I Tm 2.5) Jesus tem figura humana, ou seja, tem olhos, nariz, boca, mãos… E, como todo homem, Ele foi gerado. Addim, se fosse tomada no sentido literal, a expressão “mãe de Deus” distorceria ainda mais o sentido da família de Jesus. Se Maria fosse mesmo mãe de Deus, os irmãos de Jesus seriam filhos de Deus também ( em genealogia direta). Os primos, primos de Deus. Isabel seria tia de Deus. E José? Seria padrasto de Deus. Essa expressão encerra, como apresentei, um absurdo inaceitável.

A partir do concílio de Éfeso, a Igreja, até então chamada “a noiva” (Confere, Caro Professor Orlando? ), começou a tomar um outro caminho, não é Professor Orlando?, que influenciou a humanidade por mil anos. Estou certo Professou Orlando ?. Durante esse período houve uma deturpação tremenda na Igreja que passou de noiva a meretriz. No livro de Apocalipse, o Professor Orlando e seus leitores do site Montfort*, vão perceber, se lerem, todo o processo que levou a ser chamada ( a Igreja) de a grande Meretriz ou Babilônia. A Igreja foi tomando um caminho contrário ao da simplicidade, ao caminho da fé. Lendo o livro de Atos, todos que lerem poderão perceber, se movidos pelo Espírito Santo de Deus, que a Igreja Primitiva não cultuava Maria. Se pudéssemos transportar um membro da Igreja Primitiva para a atualidade, ele ficaria transtornado, porque eles não concebiam nem cultuavam ídolos. Ao contrário de hoje, não dariam a Maria, a honra devida somente a Deus. Na reza romana do terço, por exemplo, caro Professor Orlando e caríssimos leitores do site Montfort*, existe um PAI NOSSO para cada dez AVES – MARIAS, ou seja, para cada uma oração de Jesus, há dez dirigidas a Maria. A porcentagem é de dez para um, corrijam – me se estiver errado. Os romanos de todo mundo, dedicam os meses de maio e de outubro, a Maria. Como a Igreja Primitiva, nós os EVANGÉLICOS, temos a mesma e única regra de fé, A BÍBLIA e confiamos no que ela diz. Não temos, nós os evangélicos, outro modelo, a não ser a Palavra de Deus e por ela pautamos nossa vida. No livro de Apocalipse está escrito (para ser lido e não só ouvido) “Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão ESCRITAS neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão descritas neste livro“(Ap 22.18,19).

Maria era uma irmã muito querida. Ela amava Jesus e O tinha como SALVADOR, por isso pôde dizer: (A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46-47). Quem é que precisa de um Salvador, hein Professor Orlando ?, senão os pecadores, hein Professor Orlando?, nesse cântico ela (Maria, imaculada ?) declara que também precisa de um Salvador, de que também precisa do Senhor Jesus.

Caro Professor Orlando, e caríssimos leitores do Site Montfort*, sobre Maria existe ainda uma afirmativa de que ela é imaculada, de que ela foi gerada sem pecado nenhum. “Maria nasceu sem pecado!” Essa afirmação é totalmente inverídica, porque a Palavra dia que todos pecaram e foram afastados da glória de Deus.

Professor Orlando, em Romanos, no capítulo 3, versículo 23 está escrito, (para ser lido e não só ouvido) que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Maria também foi descendente de Adão, consequentemente, herdou a semente do pecado como todos os seres humanos. O único ser sobre a Terra que não pecou e foi concebido sem pecado foi o Senhor Jesus. Por entender esses fato a igreja primitiva não admitia ídolos ou ícones (figuras) e também não cultuava ninguém além do Senhor Jesus. Algumas pessoas, como o meu caro Professor Orlando, se desculpam dizendo: “Nós não cultuamos Maria, apenas veneramos…” Volto a repetir, caro professor Orlando, como pai do dicionário que sou (palavras suas), que se procurar no dicionário a palavra “culto”, encontrará: veneração ou adoração a uma pessoa ou coisa.

Outra doutrina fora da realidade bíblica é a de que Maria continuou sendo a “virgem Maria”. Depois de dar a luz, segundo acreditam alguns, dentre estes, o meu Caro Professor Orlando, Maria teria permanecido virgem. Ao observar as Escrituras, caros leitores do site Montfort*, temos, à luz, a confirmação daquilo que vos digo. Prestem atenção!

(para ser lido e não só ouvido)

” Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, desposada com José, ante de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. E como José, seu esposo, era justo, e não a queria difamar, intentou deixá – la secretamente. E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo […] E Jose’, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu enquanto ela não deu à luz a um filho;(grifo meu) e pôs – lhe o nome de Jesus”(Mt 1.18-20;24,25).

Professor é o o caro Orlando, ele poderá de uma forma bem real, mostrar à todos os leitores do site Montfort*, o que Mateus quis dizer com a expressão “enquanto” ela não deu à luz a um filho, talvez ele, o Caro Professor Orlando, possa dizer a vocês, o que aconteceu entre o MARIDO JOSÉ e a ESPOSA MARIA, virgem? , imaculada?, depois que Jesus nasceu e cumpriu – se o tradicional período de resguardo pós parto.

Caros leitores deste site, os Católicos de todos os naipes, consideram Maria como virgem perpétua, mas a realidade não é essa. Não é pecado que o marido e mulher se conheçam intimamente e que o casal tenha filhos. Ao contrário, na Bíblia está escrito: (para ser lido e não só ouvido)(Hb 13-4). Caríssimos leitores, o professor Orlando talvez concorde comigo, que a palavra leito (sem dicionário), neste contexto, se refere à relação sexual.

” Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula”

A relação íntima entre marido e mulher não é pecado, foi Deus que a criou e a institui para o casamento.

Jesus foi filho PRIMOGÊNITO de Maria, não o UNIGÊNITO. Ela teve outros filho, sendo esses, inclusive mencionados na Bíblia. Quando Jesus, depois de ter iniciado Seu ministério, voltou a Nazaré, cidade pequena, foi logo reconhecido, pois Ele já havia morado ali. Está escrito (para ser lido e não só ouvido).

Evangelho de Marcos 6.3 - ” Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? “
Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, nona edição – revisada.

Aqui, meus caros, se vocês lerem, encontraram a relação dos nomes dos irmãos de Jesus e a referência às Suas irmãs. Mesmo assim ainda existem falsos argumentos, dentre os quais, com certeza, o meu Caro Professor Orlando, certamente compartilha com algum, qual sera?

( ) Eles não eram filhos de Maria, eram de José.
( ) José era viúvo e tinha filho.
( ) Esses filhos eram primos.

Ah, meus caros leitores, a Bíblia não precisa usar de qualquer subterfúgio. Se eles fossem primos, estaria escrita a palavra primos. Se fossem filhos de José, estaria escrito filhos de José. Nenhuma das alternativas, assinaladas pelo Professor Orlando, que com certeza me dirá: protestador Saul, naquela época não existia a palavra primo, todos eram irmãos, independente se serem primos ou sobrinhos…blá, blá, blá… é mencionada na Bíblia, que inclusive atesta ao contrário: “não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? “.

Mais um pouquinho de história para o Professor Orlando que muito gosta e, não é a toa que é expert no assunto.

Durante a Idade Média, no período de mil anos de trevas, a igreja foi se desviando da verdade, tomando um caminho tortuoso, irreal e antibíblico. Toda a simplicidade e verdade da fé cristã foram deturpadas.

Se vocês, admiradores do Professor Orlando, confrontarem a doutrina católico – romana e aquilo que a Bíblia diz, vão ficar estarrecidos por verem comprovado que deram à Maria, o lugar que pertence exclusivamente a Cristo. Usurparam, meus amigos, a posição de Jesus para colocarem Maria, exatamente aquela que havia declarado: “fazei tudo o que ele vos disser“(Jo 2.5) . Acredita – se que ela verdadeiramente é uma medianeira de paz entre os pecadores e Deus. Os pecadores recebem perdão por intermédio dela. Há os que dizem, aposto que o ilustre Professor Orlando é um deles: Maria é a nossa vida, a nossa intercessora. Por meio dela obtemos as graças pedidas. Aquele que não recorre a Maria está perdido !!!!“. Como foi que chegaram a essa crença? Deus era apresentado como um Deus duro, e Jesus, como um filho irado. Contam uma história que ilustra bem o pensamento que têm sobre Jesus e Maria. Havia duas escadas e um pecador queria subir por uma delas. No alto de uma, estava Jesus, irado contra o pecado. Ao olhar para o rosto de Jesus, o pecador não conseguia subir. Ele desistia e descia. No topo da outra escada estava Maria. Com rosto e a atitude serenos, ela conduzia o pecador até Jesus.

Muitos adesivos são espalhados e afixados nos veículos, divulgando a seguinte mensagem: “Peça à mãe que o filho atende”. Essas palavras encerram um tremendo desvio da Escritura, que, com certeza o Professor Orlando e seus admiradores, ainda não conseguiram ver ou fazem de conta que não estão enxergando. Cuidado queridos leitores, a palavra nos diz que se um cego conduzir outro, ambos cairão no abismo.

O ensino bíblico é bem diferente, nesses adesivos deveria estar escrito: “Peça ao Pai, em nome do Filho que ele lhe atenderá.” Prova cabal de minha afirmação está no Evangelho de João 15.16, onde o próprio Jesus afirma: “a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome. Ele vo – lo conceda”. Para todos os que têm a Bíblia como regra de fé e vida, é inadmissível aceitar Maria como medianeira; pois os que agem assim, negam a verdade de Deus explicitada na primeira carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 2, verso 5: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem“. Há um só Deus e um só mediador entre os homens e Deus: Jesus. Mediador e aquele que intervém. Se Maria pudesse ter conhecimento desse fato, certamente ela oraria ao Pai, em Nome de Jesus, para que todos compreendessem o verdadeiro lugar que ela ocupa e devolvessem a Jesus a posição que ela nunca almejou para si. A afirmação de que Maria é a “medianeira de todas as graças” é totalmente sem base bíblica. Somente os católicos de todos os naipes, ortodoxos, carismáticos, praticantes ou relaxados é que professam tal absurdo. Através de qual linhagem de católicos está o Professor Orlando?, atrás de qual engano o Professor Orlando se garante salvo ?.

Ainda em meus aprofundados estudos da doutrina católica romana, palmilhando pelos textos das rezas, vãs repetições, dedicadas à Maria, pude constatar, ( Agora o Protestante, passará a ser o Professor Orlando e seus admiradores) que são realizadas mais orações à Maria, do que a Jesus. Um dos exemplos está na reza “Ave Maria”. “Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sós vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós (católicos), pecadores, agora e na hora de nossa morte, Amém.

Ao rezar desta forma, caríssimos admiradores do Professor Orlando, as pessoas pedem a Maria para rogar por eles, mas a Bíblia diz que só Jesus pode rogar por nós junto ao Pai. É Ele quem faz a mediação, que roga e intercede. Alguns poderão questionar: “Mas a Palavra afirma que o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis!”. Ora, caríssimos leitores deste site e meu Caro Professor Orlando, Sendo o nosso Deus, um Deus Trino, é fácil entendermos essa colocação. Junto ao Pai, os dois como um, o Espírito Santo e Jesus intercedem por nós. Meus amigos e irmãos, a fé cristã é baseada na Escritura. Vivemos conforme os seus mandamentos. Qualquer ensino, por mais douto que seja, ainda que vindo do Papa, do Bispo, de Padres, sejam pops ou não, ainda que venha do Professor Orlando ou de um anjo de luz, por mais veemência que qualquer ministrante, seja ele o bispo Macedo, Mário de Oliveira, Paiva Neto, Márcio Valadão ou até mesmo do Saul, se ele não for alicerçado na Palavra de Deus, tendo a Bíblia como fonte de ensino , não poderá ser aceito como conduta de vida. Vigiai !. Por essa razão, disse Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”, (Jo 5.39). O Apóstolo Paulo também nos exorta, não é mesmo professor Orlando?, a estarmos atentos às Escrituras: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”(maldito) (Gl 1.8). Portanto caríssimos leitores, não escute outra voz que não a de Deus.

No que se refere à oração para Maria, a Palavra diz, de forma clara e sem subterfúgios, ainda que alguns queiram desvirtuá – la, que Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e o homem. No texto do Verso 16, do capítulo 14 do Evangelho de João, Jesus esclarece quem Ele é e esse versículo fundamenta a nossa fé “Respondeu – lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Embora seja cansativo multiplicar as citações, é preciso repeti-las à alguns católicos, pois não se está tratando com bons entendedores, para os quais meia palavra basta. Está se tratando com não leitores, para os quais muitas letras não são suficientes.( qualquer semelhança com outro texto, não é mera coincidência)

Jesus, caríssimos leitores do site Montfort* e o caro Professor Orlando há de convir, para o seu próprio bem, é o único meio para nos levar a Deus. Ele é a verdade absoluta e irrevogável. Ele é um com o Pai. Mesmo assim, alguns soberbos insistem em fazer suas petições a Maria, esquecendo – se, nunca é demais repetir, que ela nunca pretendeu ser alvo de culto. Muitos, dentre eles, com certeza o Professor Orlando, não é mesmo professor?, afirmam que suas preces só foram respondidas, quando as dirigiram à Maria. Podem até mesmo ter tido suas orações respondidas, mas não será pela boca de Deus, por que Maria, não a mãe de Jesus, mas essa, entronizada por usurpação, é a rainha do inferno, senhora absoluta dos demônios.

Vocês podem até se assustar com tais afirmações, mas os que cultuam a ídolos tornam – se semelhantes ao objeto do seu culto, cegos, surdos! Lembre – se, se o povo soubesse mesmo o que é certo, jamais teria dito: “ crucifica – O, crucifica – O”, incitando a que matassem seu Salvador, o próprio Filho de Deus. Pensem nisso!

A doutrina católico romana, defendida com unhas, dentes e coração por pessoas como o Professor Orlando, não é professor?, apresenta Maria como a porta do céu, pois de acordo com o seu pensamento, ninguém pode entrar no Reino de Deus sem passar por ela.

O meu objetivo, não é apresentar sugestões ou provocar discussões, mas unicamente apresentar, na autoridade do Nome de Jesus, a verdade da Palavra de Deus. Leiam o que Jesus fala em relação a isso: “Tornou, pois, Jesus a dizer – lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta da ovelhas […] Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10.7,9). Meus caríssimos, tudo está tão claro ! Somos as ovelhas, porque Jesus é o nosso Bom Pastor; Ele nos guia e nos conduz a verdes pastos e nada há que nos falte. Leiam e comprovem, ainda que alguns tentem lhes dizer que a Bíblia foi escrita, mas não para ser lida, não é mesmo professor?, por eu, Saul, na autoridade do nome de Jesus, vos digo, leiam e comprovem! Está escrito: que está Nele “entrará e sairá e achará pastagem”: Entrada e saída falam de liberdade. Meus queridos, leitores assíduos deste site Montfort*, destarte falsos profetas, destarte àqueles que tentam confundir, sejam ousados, leiam a Bíblia, pois Nela, está escrito: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” Lá, também está escrito “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.“(Jo 8.36) Quando Jesus fala em achar pastagens, Ele fala de alimento. O pasto é o alimento das ovelhas. Nós, como ovelhas de Jesus, O temos como alimento, o Nosso Pão e a Nossa Água. Que verdade tremenda! “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus“(Mt 4.4). “Declarou – lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede”(Jo 6.35) “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”( Jo 6.51) .

Queridos leitores do site Montfort*, a Palavra de Deus fala por si mesma. Que outra interpretação, o Caro Professor Orlando, poderá dar a esses textos? De onde o Caro Professor Orlando, irá tirar coragem para deturpar a Palavra de Deus? Desta vez, Professor, é para valer, sei que estou me delongando, mas estou me valendo do seu estilo de lutar, estou usando as armas que o professor Orlando escolheu, a escrita, a redundância, como uma diferença, eu sei de quem aprendi, sei quem me revestiu de autoridade, sei de quem será a vitória. Atrás de qual autoridade, de qual seita, de qual pessoa o nobre cavaleiro errante , se esconde?

Mas, para sua infelicidade ou quem sabe felicidade plena, o Saul não vai parar por aqui não !, viu Professor Orlando?

Outro ponto, caros leitores, a questionar é o fato de atribuírem à Maria, o mesmo, ou até maior poder que o conferido à Cristo. Ao proclamarem : “Peça à mãe que o filho responde, ou atende”, nas entrelinhas, a doutrina católica romano, afirma: “Todo o poder lhe foi dado no céu e na terra, portanto às ordem de Maria, todos obedecem. Deus colocou toda a igreja sobre o domínio de Maria”. Nunca houve isso. Ao contrário, veja o que está escrito no Evangelho de Mateus 28.18 “E, aproximando-se Jesus, falou – lhes, dizendo: Foi – me dada toda a autoridade no céu e na terra”. Atentem – se, caros leitores do site Montfort*, de que foi exatamente a questão da autoridade que o diabo enganou Eva, distorcendo a verdade de Deus. “Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.“( Gn 2.16-17). “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.”(Gn 3.4). Vejam caríssimos leitores do site Montfort*, a sutileza do inimigo: com apenas uma palavra mudou a verdade de Deus e tirou o homem da comunhão com o Pai, impondo-lhes, à Eva, a Adão e a toda a humanidade, o pecado e morte.

Outra declaração, com certeza também ferrenhamente defendida por alguns, dentre eles o Professor Orlando, estou certo Professor?, e de que Maria é a pacificadora, Rainha da Paz, em lugar de Jesus Cristo que é verdadeiramente a nossa Paz. Colocando Maria como a fonte da paz e novamente opondo – se à Palavra de Deus. Outro engano de Satanás. Jesus disse: “Deixo – vos a paz, a minha paz voz dou; eu não vo – la dou como o mundo a dá. Não turbe o vosso coração, nem se atemorize.”(Jo 14:27) “Cristo Jesus […] ele é a nossa paz.”(Ef 2.14). Ele não só trouxe a paz, como também é a nossa paz.

Muitas pessoas, dentre elas, com certeza o Professor Orlando, não será mesmo professor?, oferecem à Maria toda a glória que pertence só a Jesus. É dito nos compêndios romanos: (disso certamente o Professor Orlando, é conhecedor) “Toda a trindade à Maria, acima de todo outro nome, para que, diante do teu nome, dobre – se todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra”.

Caríssimos, aprofundando – me na doutrina católica romano, deparei – me com uma menção (reza) que diz:

“Salve, rainha, mãe de misericórdia, vida nossa; doçura esperança, salve. A ti, clamamos, filhos banidos de Eva. A ti, suspiramos, gememos e choramos neste vale de lágrimas. Voamos para debaixo de teu abrigo. Ó santa mãe de Deus, não despreze nossos pedidos em nossa necessidade e livra – nos sempre de todos os perigos, ó gloriosa e bendita virgem. Coração de Maria, mãe de Deus, digna de toda veneração de todos os anjos e homens, que, em ti, a santa igreja encontre abrigo. Protege – a e sê seu asilo, a sua torre, a sua força. Doce coração de Maria, sê minha salvação! Não me deixes, minha mãe, em minhas próprias mãos ou estarei perdido. Deixa agarrar – me a ti, salva – me, minha esperança. Salva – me do inferno.”

Caríssimos, alguém dentre vós, pode indicar – me, nas Escrituras, onde, um só verso dessa reza, “salve rainha”, encontra respaldo ???

São tantas rezas e textos que estão em total desacordo com a Palavra de Deus! O culto a Maria, volto a repetir, é totalmente oposto a todo o ensino da Escritura, e, mesmo assim, desde o quarto século, continua sendo o culto mais espontâneo entre os católicos romanos, que dentre eles está algemado o Caro Professor Orlando, não é mesmo Professor???

O cumprimento usado pelo professor Orlando, como soberbo e dito entendedor das coisas de Deus, é: “Salve Maria”. Somente Jesus, caríssimos leitores, tem direito à nossa adoração. Vejam o que diz o texto a seguir: “No dia seguinte, as grandes multidões que tinham vindo à festa, ouvindo dizer que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeira, e saíram – lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o rei de Israel!“(Jo 12.12,13). Portanto Caro Professor Orlando e seus admiradores: HOSANA, SALVE! SÓ A JESUS!

Caro Professor Orlando, estou quase terminando com você.

Tantos nomes foram atribuídos à Maria… Misericórdia, digo! Ela é chamada: Maria, mãe de Deus, rainha dos apóstolos, rainha dos céus, rainha dos anjos, a porta do paraíso, a porta do céu, a nossa vida, mãe das graças, mãe de misericórdia, nossa mãezinha, mãe rainha, rainha da paz e tantos outros nomes. Entretanto, Maria, a mãe de Jesus, nada tem com toda essa heresia. Maria, é a Maria da Bíblia, é a Maria que honrou o seu filho Jesus Cristo, que Lhe obedeceu. Não essa Maria caricaturada pelo homem.

Desde o nascimento de Jesus, toda adoração foi dirigida a Ele. Quando os magos vieram do longínquo Oriente, guiados pela estrela, seus corações ardiam pela adoração. Conforme o Evangelho de Mateus, capítulo 2, verso 11, eles não renderam adoração a Maria, e, sim, Jesus. “E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe. Prostrando – se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, ofertaram – lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”. Presentes e adoração para Jesus. Por termos essa compreensão é que nós  louvamos:

“Ao único que é digno de receber, a honra e a glória, a força e o poder. Ao Deus eterno, imortal, invisível, mas real, a Ele ministramos o louvor. Coroamos a Ti, ó Rei Jesus. Adoramos o Teu nome, nos rendemos a Teus pés, consagramos todo o nosso ser a Ti“

Todo o nosso louvor e a nossa adoração, caríssimos leitores desse site, Montfort*, todo nosso ser, a nossa vida, entregamos àquele que é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Isso é bíblico !!!

Aqueles, como o Professor Orlando, não é mesmo Professor?, que não nasceram de novo, têm grande dificuldade para entender essa questão, por mais douto que sejam. Para muitos, como certamente para o professor Orlando, não é mesmo?, Maria é tudo. É uma questão de tradição, de cegueira espiritual.

O Atual Papa, ao ser entronizado revelou ter escolhido como “Texto Chave“da sua vida a seguinte expressão: “Todo teu”. Era como se ele dissesse isso para a própria Maria. Sobre pessoas, como o próprio Professor Orlando e seus seguidores, que ignoram as verdades bíblicas Jesus diz que: ´são guias cegos; ora se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.“(Mt 15.14). Essa fala é do Senhor Jesus. Todos nós, antes de conhecermos Jesus como verdadeiramente Ele é, éramos como cegos. O Espírito Santo tem o poder para tirar toda cegueira espiritual, porque cremos que o único mediador entre Deus e os homens é Jesus. Ele é o objeto da nossa fé, merecedor de nossa adoração e nosso louvor.

Quanto ao mais, caro Professor Artur, digo Orlando, que Deus tenha misericórdia de Ti e de todos os seus seguidores.

Um forte abraço
De quem ora todos os dias pela tua vida

Saul”

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São Paulo, 22 de fevereiro de 2000

“E o espírito maligno, mandado pelo Senhor, apoderou-se de Saul que tinha transportes de furor no meio de sua casa “ (I Sam. XVIII, 10).
“Saul, Saul, por que me persegues? “ (At. IX, 4).

Untuoso e Furioso sr. Saul,

“Salve Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Luc. I, 28) ”Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Luc I, 42)

Recebi sua mensagem lagoinhenta, na qual o senhor mistura tratamentos cordiais de “caros”, e “caríssimos” com ofensas pessoais e ódio muito mal disfarçado à Virgem Maria, Mãe de Deus, e à Igreja Católica.
O senhor me desafia a ler sua carta, se tivesse eu coragem. Para ler sua missiva não é preciso coragem. É preciso muita paciência, quer para conter a indignação que ela provoca, quer para conter o fastio pela vulgaridade de seu estilo.
Além disso, a única coisa que sua leitura causa é espanto, por verificar quanta presunção pode caber num recipiente tão grande de ignorância. O senhor bateu um recorde, que deveria ir para o Guiness.

O senhor começa sua carta com um espírito aparentemente humilde, pois pede perdão a mim e a Deus, dizendo:
“Inicialmente, peço-lhe perdão a V.Sª e em seguida à Deus, pela maneira pouco tratável que me dirigi a V.sª. e por conseguinte, à toda Igreja Católica.”
Se fosse só a mim que o senhor houvesse tratado sem respeito, já estaria perdoado. Aliás, nem me lembrava mais do que o senhor me dissera, nem de como me ofendera. Não tenho memória para ofensas e elogios. Só me ficou na lembrança um vago Saul que queria bancar Davi. Portanto, quanto à minha pessoa, já está perdoado de antemão.

Só que logo no segundo parágrafo o senhor – ainda antes de receber meu perdão, que estou lhe mandando só agora – já se diz “perdoado”.
Precipitado Saul. Espere pelo menos meu perdão chegar até Lagoinha, para se dizer perdoado. Devagar com o meu perdão. E muito mais com o de Deus, que não lhe posso garantir.
Aliás, para ser perdoado, é preciso ter o propósito firme de não reincidir na mesma falta. E, nesse sentido, sua carta é decepcionante.

Ao ler seu primeiro parágrafo, julguei-o, de fato, arrependido e sincero. Todavia, à medida que fui lendo sua longa e ultrajante missiva, cheia de ódio e blasfêmia, fui vendo que o humilde perdão inicial era só para iludir e dar o bote venenoso com sua cauda.
In cauda, venenum, se diz do escorpião. De sua carta, se pode dizer o mesmo: no início brandura; na cauda, o veneno cheio de ódio. E se fosse ódio por mim, chamando-me de “cego”, “guia de cegos”, “surdo”, “mudo”, escritor de “blá, blá, blá“; “Professor Raimundo”, “algemado”, “professor Artur”, e insinuando que sou ignorante, isso não teria nenhuma importância. Dou tanto valor a seus insultos quanto a seus aplausos.
Aliás, melhor, prefiro muito receber seu ódio do que sua estima e seus elogios, porque ser odiado por quem odeia a Virgem Maria me honra muitíssimo.

Dizia que seus insultos a minha pessoa não têm importância porque:
1. Porque eu mesmo não tenho importância alguma, se comparado com a Virgem Maria Santíssima, Mãe de Deus;
2. Porque o senhor, pobre escorpiãozinho de Lagoinha, tem menos importância ainda.

Escorpião Saul, repito-lhe, se seu ódio se limitasse a minha pessoa, não teria importância. Mas, o senhor se atreve a voltar seu ódio e furor contra a Virgem Mãe de Deus, e lançar contra Ela todo seu vômito venenoso, pretendendo, com isso, agradar a Cristo Deus, Filho dela.

Como pode agradar a Cristo quem insulta sua Mãe Santíssima?
Escorpião!

Repare que, no início desta carta, coloquei minha saudação de praxe à Virgem Maria, trocando a palavra “Ave”, dita pelo anjo Gabriel a Maria, por “Salve”. Porque “Ave” quer dizer exatamente “salve”. Salve Maria significa “que Deus te salve, Maria.
De que adianta ler, se não se entende o que se lê? O senhor lê a Bíblia como o eunuco da rainha de Candace: lê, mas não entende o que lê.
“A letra mata” (II Cor. III,6), Saul, e a letra o matou.

Sim senhor, Maria foi também Ela salva por Cristo, Redentor de todos os seres humanos. O que não quer dizer que Maria teve pecado original, mas que, tendo em vista os futuros méritos de Cristo, ele foi preservada por Deus do pecado original. Compreendeu, ó ignorante e venenoso escorpião da Lagoinha?

E o senhor me previne que o que vai escrever reflete “o consenso entre nós da IGREJA BATISTA DE LAGOINHA, Belo Horizonte – MG sobre Maria, mãe de Jesus.“
Imagine: o Consenso da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte!
Mas o que é a Lagoinha? E que é o Saul da Lagoinha? E que importância tem o consenso de pobres sectários hereges batistas da Lagoinha?
Minha mera opinião nada vale, e a sua também não. E que vale então o consenso dos batistas da Lagoinha?
Ponha-se no seu lugar, pretensioso Saul. Não queira profetizar como o seu pretensioso homônimo. Quem o senhor pensa que é? O senhor por acaso recebeu de Cristo “as chaves do Céu”?

O senhor não é São Pedro. O senhor não é o Papa. O senhor é só um escorpião furiosamente cheio de ódio a Nossa Senhora.
Como se atreve a me escrever:
“O meu objetivo, não é apresentar sugestões ou provocar discussões, mas unicamente apresentar, na autoridade do Nome de Jesus, a verdade da Palavra de Deus.”?

E quem lhe deu a autoridade para falar em nome de Cristo?

Dezesseis vezes o senhor repetiu, em sua carta, que a Bíblia “também deve ser lida, e não só ouvida”. O que me demonstra que o senhor leu e gemeu com o meu trabalho: “Leia a Bíblia?“. E o número de vezes que o senhor gemeu aludindo a meu trabalho sobre a leitura da Bíblia demonstra que atinge meu objetivo: provei que a Bíblia não deve ser posta em mãos de ignorantes trocaletras.

Saul da Lagoinha leu. E não entendeu. Não refutou.

O senhor lê, mas não entende. Que adianta ler o que não se entende? Se nem um trabalho simples e didático como o meu o senhor alcança compreender, que dirá a Sagrada Escritura, ó presunçoso Saul?

Eu não disse que a Bíblia não deve ser lida. O que eu demonstrei é que a Bíblia não pode ser lida por qualquer Saul da Lagoinha. Ela era lida, sim, no Antigo Testamento, pelos profetas, pelos rabinos, que a explicavam ao povo, e não por qualquer Saul que pretendesse profetizar entre os Profetas.

Por isso, diz a Escritura:

“Como um espinheiro que nascesse na mão de um bêbado, assim é a parábola na boca do insensato” (Prov. XXVI, 9)
“A ciência dos insensatos se reduz a palavras mal digeridas” (Ecto, XXI,22).
“A glória de Deus está encobrir a palavra, e a glória dos reis é investigar o discurso” (Prov. XXV, 2).

E quer o senhor uma prova de que o senhor lê, mas não entende?

 

 

 

*O professor Orlando Fedeli foi presidente da Associação cultural Montfort de 1983 a 2010.

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